Qual o Maior Erro dos Seres Humanos?
Para mim, o maior erro do ser humano é super valorizar o seu passe, digamos assim. Eu sei o quanto é importante ler mensagens de auto ajuda, porque elas levantam o moral principalmente daqueles que estão possuídos pela depressão e se sentem à beira de um abismo. Mas é preciso ter humildade para reconhecer que há alguns exageros no que diz respeito à nossa criação em comparação com os demais seres existentes no planeta. Claro que a auto estima tem a sua importância em relação aos aspectos psicológicos porque isso se reflete na própria estrutura orgânica e mental como um todo, forjando uma natureza positiva que nos impulsiona a melhorar e a buscar a realização dos nossos sonhos e dos nossos desejos. Mas isso não pode e nem deve significar que tenhamos que fugir sempre e viver fora da nossa realidade, por mais dura que ela possa parecer. Basta observar com olhos mais atentos para perceber que até parecemos estranhos, verdadeiros intrusos que a todo instante invade e destrói o habitat natural dos outros seres, apenas para satisfazer os nossos desejos e os nossos instintos de raça dominadora, dotada de superioridade. Aliás, uma superioridade que não se converte em ações positivas que tragam o bem para todas as espécies e todas as raças.
Talvez se tivéssemos um pouco mais de humildade para reconhecer que somos pequenos e frágeis demais para nos considerar deuses ou mesmo originários deles, quem sabe não fosse melhor e tornasse possível construir uma sociedade mais justa, mais simples e menos cheia de arrogância, onde as pessoas olhassem mais para o outro e enxergassem a si mesmas em cada semelhante. Quem sabe se com o fim dessa prepotência que nos envolve e nos engana há séculos não mudaria tudo.
Apenas porque fomos capazes de criar coisas incríveis, como objetos voadores, máquinas extraordinárias, construções magnânimas, palácios suntuosos, dominamos diversas tecnologias, usinas nucleares capazes de produzir energia, desenvolvemos a capacidade de criação e somos capazes de desenvolver sistemas de comunicação a longas distâncias, naves capazes de percorrer o espaço sideral, feitos que nenhum outro animal é capaz de realizar nos consideramos "top de linha" dentro do processo de criação. Até à lua o homem já foi e se prepara para colonizar o planeta marte.
Mas, e daí? De que nos adianta tudo isso se não somos capazes de respeitar o direito dos outros semelhantes? Para que nos servem todos esses troféus se não somos capazes de matar a sede de quem tem sede e a fome daqueles que têm fome? Para que nos servem todas essas obras mirabolantes, se são frutos da exploração dos nossos pares? De que nos tem servido tanta inteligência se nos deparamos com o fracasso e com a incapacidade de respeitar a vida dos animais e das florestas? De que adianta nos vangloriar de tudo isso se matamos uns aos outros todos os dias, se construímos armas para nos defender de nós mesmos? Armas que espalham o medo e nos tira a paz no mundo inteiro. De que adiante tanta evolução tecnológica se a cada dia produzimos milhões de toneladas de lixo, alimentando doenças incuráveis, de maneira que até uma simples bactéria, um vírus, um fungo, seres invisíveis a olho nu, são capazes de nos causar sofrimento e de destruir e nos tirar a vida tão rapidamente? Por que não aceitamos o fato de que nascemos e temos um curto tempo apenas para fazer o que é certo? Porque por mais que tenhamos um corpo perfeito, todos vamos morrer e apodrecer da mesma forma. Essa é a nossa realidade. O resto são ilusões, quimeras alimentadas inutilmente por ensinadores cegos e vaidosos.
Apenas porque fomos capazes de criar coisas incríveis, como objetos voadores, máquinas extraordinárias, construções magnânimas, palácios suntuosos, dominamos diversas tecnologias, usinas nucleares capazes de produzir energia, desenvolvemos a capacidade de criação e somos capazes de desenvolver sistemas de comunicação a longas distâncias, naves capazes de percorrer o espaço sideral, feitos que nenhum outro animal é capaz de realizar nos consideramos "top de linha" dentro do processo de criação. Até à lua o homem já foi e se prepara para colonizar o planeta marte.
Mas, e daí? De que nos adianta tudo isso se não somos capazes de respeitar o direito dos outros semelhantes? Para que nos servem todos esses troféus se não somos capazes de matar a sede de quem tem sede e a fome daqueles que têm fome? Para que nos servem todas essas obras mirabolantes, se são frutos da exploração dos nossos pares? De que nos tem servido tanta inteligência se nos deparamos com o fracasso e com a incapacidade de respeitar a vida dos animais e das florestas? De que adianta nos vangloriar de tudo isso se matamos uns aos outros todos os dias, se construímos armas para nos defender de nós mesmos? Armas que espalham o medo e nos tira a paz no mundo inteiro. De que adiante tanta evolução tecnológica se a cada dia produzimos milhões de toneladas de lixo, alimentando doenças incuráveis, de maneira que até uma simples bactéria, um vírus, um fungo, seres invisíveis a olho nu, são capazes de nos causar sofrimento e de destruir e nos tirar a vida tão rapidamente? Por que não aceitamos o fato de que nascemos e temos um curto tempo apenas para fazer o que é certo? Porque por mais que tenhamos um corpo perfeito, todos vamos morrer e apodrecer da mesma forma. Essa é a nossa realidade. O resto são ilusões, quimeras alimentadas inutilmente por ensinadores cegos e vaidosos.
Como dizia Sócrates, "Eu só sei que nada sei..." Mas, de uma coisa eu tenho certeza: a de que podemos refletir melhor sobre o que somos de verdade e o que temos feito durante todos os dias em função de mentiras. Podemos observar o que a humanidade tem feito ao longo de toda a sua existência neste planeta e podemos nos perguntar depois de todos esses séculos de vida humana aqui na terra, quando e onde seremos capazes de construir uma sociedade melhor que a nossa se não reconhecermos antes o tamanho da nossa insignificância diante do universo? De que adianta ficarmos repetindo textos escritos em frente aos altares, ensinando amiúde que Deus criou o céu e a terra, que nos enviou seu Filho amado Jesus, o qual deu a vida por nós, se não somos capazes de fazer absolutamente nada para merecer tudo isso?
De que adianta toda a nossa crença se ela se resume apenas em ficarmos repetindo textos escritos por nossos antepassados, enterrados ou escondidos em cavernas, textos que servem apenas para alimentar e justificar muito mais o separatismo entre nós, a matarmos uns aos outros por conta de nossa ignorância? Quando iremos vencer tanta arrogância, tanto egoismo, tanta hipocrisia? Tudo isso porque somos incapacidade de respeitar a liberdade dos outros e julgamos e condenamos aqueles que não agem e não pensam como desejamos. Por que não podemos viver e conviver sem a pretensão de ser dono ou proprietário de nada uma vez que nada o fizemos? Por que não somos capazes de fazer coisas simples como apreciar as estrelas sem esse patético desejo de nos apossarmos delas? Porque se estamos aqui de passagem como dizem, na verdade, não somos donos de nada e não deveríamos nos apossar de nada. Apenas aproveitar as dádivas da natureza, sem destruí-la. Porque se há um dono neste planeta esse certamente não somos nós.
E pelo visto, por conta dos danos que nós causamos nesta casa que chamamos de terra, certamente o dono quando voltar não irá gostar do que verá, exatamente porque não fomos capazes sequer de cuidar do que nos foi confiado para usar e não abusar da hospitalidade e da confiança de nosso nobre anfitrião. Diante do estilo de vida que adotamos para viver, diante dessa sociedade eivada de hipocrisia, eu pergunto o seguinte: será que somos um bom exemplo de organização social em algum lugar no universo?
E pelo visto, por conta dos danos que nós causamos nesta casa que chamamos de terra, certamente o dono quando voltar não irá gostar do que verá, exatamente porque não fomos capazes sequer de cuidar do que nos foi confiado para usar e não abusar da hospitalidade e da confiança de nosso nobre anfitrião. Diante do estilo de vida que adotamos para viver, diante dessa sociedade eivada de hipocrisia, eu pergunto o seguinte: será que somos um bom exemplo de organização social em algum lugar no universo?
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