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Mostrando postagens de junho, 2015

A Crueldade Humana.

            Na verdade,  não existe nenhum ser tão cruel quanto  o homem. Nenhum outro animal  consegue ser tão malévolo nem tão  sanguinário quanto o homem.  São incontáveis os exemplos ao longo da história da humanidade  que comprovam a capacidade de  criar e cometer  atos de crueldade.  São tantos os instrumentos de torturas criados e usados pelo homem contra ele mesmo e contra as outras criaturas. Muitos deles apenas com o intuito e com o objetivo de causar dor e sofrimento nos  outros.              Dentre todos os animais, mesmo aqueles mais ferozes, mesmo aqueles mais vorazes  e traiçoeiros, não tem como comparar  com tamanha perversidade humana. Não tem como comparar com o instinto  e com a capacidade de destruição do homem. Não se encontra nos anais  neste planeta nenhuma criatura mais  predadora, mais devastadora nem mais  sanguinolenta  do que  os seres humanos.  Talvez seja  preferível  desafiar  e enfrentar um  leão  ou um crocodilo em pleno habitat natural  do que  desa

Sobre Violência e Redução da Maioridade

                  A cada  dia  ficamos mais  indignados com as notícias divulgadas pela imprensa sobre crimes  envolvendo menores de dezoito anos.   A sensação de impunidade que sempre imperou nesse país  fez surgir  um movimento pela redução da maioridade. Mas, não podemos esquecer de que  a nossa sociedade sempre  viveu momentos de intensa violência, em todos os sentidos,  ao longo dos tempos,  e que os menores, além de agressores,  também são  vítimas  dentro de um contexto perverso. Contudo,  esse texto não se trata de um manifesto contra ou a favor da redução da maioridade,  apenas quero trazer algumas reflexões  que considero pertinentes ao assunto, a fim de que possamos entender melhor o que de fato contribui para esse  triste cenário.                     Por falar em momentos de intensa violência nesse país, um dos mais   tristes fatos   sociais que até sinto vergonha  de lembrar  é a escravidão.  Porque não consigo conceber como alguém  se acha no direito sagrado de ser don

Barrabás, Barrabás

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Barrabás, Barrabás                      Não escrevo pensando  em agradar ou desagradar ninguém. Escrevo apenas o que sinto e o  que penso, apenas porque  penso, E, apenas porque penso, também existo. Escrevo para que todos me conheçam por dentro e não me preocupo em parecer perfeito diante das outras pessoas.  Também,  não pretendo  me tornar um brilho ofuscando  na escuridão do mundo, porque sei que  o brilho,  muitas vezes,  também atrai muitos insetos desagradáveis.          Sei que muitos dos que se dizem  amigos se afastam quando  costumamos expor   opiniões  sinceras, mas divergentes,  principalmente se essas opiniões giram em torno de suas crenças religiosas.  Infelizmente, o ser humano ainda não aprendeu,  e  acredito que jamais aprenderá, a conviver  respeitando as diferentes  formas de pensar.  Porque  o que mais enriquece o mundo talvez  sejam exatamente  as diferentes formas de pensar. Porque um agir comum, bitolado em ensinamentos  antigos,  estabelecidos  sa

Misturando Amores

Quando quiseres me conhecer Chega  mais perto, Um pouco mais perto. Pega na minha mão E, por alguns instantes, Olhando as estrelas, Escuta o silêncio inquietante  da minha alma Quando quiseres  te aproximar de mim Traze  o amor  mais sublime no teu coração Pra  gente misturar os sentimentos E  fazer do pecado A poesia mais  bela E mais  perdoável diante dos céus. Até adormecermos juntos, Só nós dois, Misturando amores, para sempre. Para a minha amada, Dilma, e  para todos os enamorados que, vez ou outra, visitam este blog para ler as minhas loucuras.

- Você é Contra Instituição Familiar Tradicional?

              Embora reconheça que existe uma tentativa legítima da parte de alguns de se impor uma formação familiar conforme o modelo  tradicionalista, imposto pelas religiões, diga-se de passagem, em princípio, defendo que ninguém deve ser obrigado a pensar e agir da mesma forma. Porque  cada um deve encontrar seu jeito particular para ser feliz. O comportamento humano que não seja ilegal deve ser respeitado por todos, independente dos dogmas religiosos. Digo isso porque se  os religiosos agissem  contra as injustiças sociais, contra a fome, contra o abandono  de pessoas que vivem perambulando pelas ruas,  contra o tratamento desumano  nos hospitais públicos, contra o desvio de verbas destinadas à merenda escolar, etc, talvez  fosse compreensível tanta homofobia.                 Somos um país miscigenado, constituído por pessoas de várias raças, de diferentes culturas, com ética e costumes  socialmente diferentes, que trazem em seu sangue as marcas de tradições diversificados.