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Mostrando postagens de dezembro, 2016

O Sentido de Amar e Perdoar

Sobre a Morte do Ambulante no Metrô de São Paulo

           Eu gostaria de me referir a esse fato lamentável onde um trabalhador ambulante, identificado como Luis Carlos Ruas, foi covardemente assassinado no metrô em São Paulo,  por dois covardes, que não são homens, são animais covardes. Porque se o comerciante fosse mais novo, esses covardes não teriam tido essa  coragem  toda para  enfrentá-lo no mano a mano. Esses marginais mataram um cidadão de bem apenas porque ele tentou defender um  morador de rua, que dizem ser um homossexual, mas isso não importa.        É uma cena chocante de se ver. É preciso ter estômago para assistir tamanha brutalidade. Dois verdadeiros monstros dando socos chutando e pisando um homem completamente indefeso. E pensar que ainda vão defender essas coisas. Essas coisas sim, porque o que fizeram não tem conotação para gente.  Pelo que fizeram, eles merecem apodrecer na cadeia. M as, além dessa imagem abrupta, típica de um mundo moderno e selvagem, outra coisa me chamou bastante atenção: a covardia das p

Orçamento Paralelo

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             Depois de todas essas denúncias de corrupção envolvendo políticos dos altos escalões dos governos, a gente descobriu que a maioria das obras e dos orçamentos nos  contratos realizados pela Administração com a iniciativa privada  normalmente são inflados, superfaturados. Fica claro, evidente que há uma manipulação nos preços  para formação de caixa 2 e pagamento de propinas a diverso políticos.  Normalmente são crimes feitos quase sempre sem deixar rastros ou vestígios. E, quando se investiga e se consegue descobrir alguma atividade nociva ao interesse público, os responsáveis sempre dizem que fizeram tudo conforme manda a lei, que não estão envolvidos em falcatruas. Assim, os processos demoram séculos e   normalmente esses irresponsáveis   ficam impunes, livres por conta da incapacidade e despreparo dos órgãos de fiscalização e punição.           Diante das enormes facilidades encontradas e da certeza da impunidade, os bandidos tomam posse dos poderes do estado para

Qual a Razão de Ser do Estado?

Onde será o Inferno?

                                 A fé é a ilusão que  nos alimenta e que nos traz um pouco de alento e esperança diante desse cenário caótico no qual vivemos. Portanto, pobre daquele que vive sem fé, seja ela de que natureza for. Mas, quando falo de fé neste momento, não estou me referido a essa ou aquela religião. Falo da fé em si mesma, livre de qualquer opressão, uma fé que nasce e vive nas entranhas da  alma de cada um dos seres.                    Eu não posso afirmar categoricamente que o inferno é aqui ou ali, mas posso afirmar que o inferno pode ser aqui ou ali. Porque, na realidade, o inferno se constitui no lugar onde seres de qualquer natureza vivem ou convivem,  numa visível interdependência, diante de uma estrutura orgânica, da forma de interação com a natureza, das relações consigo mesmo e com os outros seres vivos  de um determinado lugar.                       Creio que o inferno não se trata de um lugar predeterminado para onde  irão os condenados, para onde vão o

O Nascimento de Jesus e a Figura de Papai Noel

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          Estamos chegando a mais um final de ano e, como já é tradição, uma época em que comemoramos o nascimento do menino Jesus. Apesar de todos sabermos que Jesus não nasceu exatamente no dia 25 de dezembro, essa data apenas é usada para comemoramos o acontecimento como um marco de sua vinda a esse mundo. É nesse dia que os cristãos se voltam uns para os outros pregando a paz, a união, a fraternidade e a esperança por melhores tempos nesse planeta. Porque Jesus, na verdade, representa a salvação da humanidade e a sua condução para uma vida renovada. Porque Ele veio oferecer uma oportunidade  para que cada um de nós possamos renascer pela fé.           Mas, sabemos que ao lado das festas religiosas em comemoração ao nascimento do menino Jesus, também  existem as festas consideradas  profanas, voltadas para a diversão e para o comércio. Por conta disso, várias pessoas acreditam que o Natal se transformou numa maneira criada pelo estado para que os comerciantes vendam mais e com