Blog de Edvaldo Cosmo

              Respondendo objetivamente, acredito sim. Mas, devo fazer algumas ressalvas. Porque não basta somente  acreditar na  força do bem, é preciso ter vontade e coragem para vê-la triunfar.  É  preciso que as pessoas tenham coragem  para tomar certas decisões  e usar  a força do bem  como um  instrumento  de luta contra as desfaçatez da maldade.              Eu diria que a força do bem, muitas vezes,  permanece inerte, em estado de latência,  mas sempre à disposição  daqueles que querem lutar  para  vencer as  batalhas  diárias travadas contra as forças  malévolas.  Mas, para isso,  é necessário que se tenha coragem para fazer uso dessa força poderosa  e se envolver  no processo de luta social. É preciso coragem para se engajar  e enfrentar  os desafios  e combater o bom combate. Lutar em nome da verdade, da ética e  da honestidade. Lutar pelas coisas nas quais  se acredita, como por exemplo, lutar  pela construção de um mundo mais justo, mais digno,  mais equânime e mais ve

                 Para mim,  cada Natal  representa um momento singular e uma grande oportunidade para se fazer uma reflexão. Uma reflexão sobre o que foi o ano que  termina, focando no  que fizemos, como nos comportamos diante das circunstâncias e como enfrentamos os obstáculos e os desafios que surgiram ao longo dos dias.  Trata-se de uma oportunidade para avaliar os aspectos positivos e negativos em busca de um balanceamento capaz de nos dar uma ideia de como está o nosso patrimônio maior que a nossa vida.           Dessa forma, quem sabe não  consigamos perceber  quais os erros e  quais os acertos  cometidos  em cada momento de nossas relações com o mundo  do qual compartilhamos. Quem sabe avaliando os nossos atos e as nossas decisões não cheguemos à conclusão de que algumas vezes fomos precipitados, outras insensatos e outras mal interpretados.  Quem sabe não chegaremos à conclusão de que alguma  coisa, pelo menos uma, poderia ter sido feita de maneira diferente! Quem sabe  um o

         Essa é uma questão bastante delicada que eu prefiro não discutir. Até porque dizem que religião não se discute. Mas, coincidentemente esta semana uma colega de trabalho me perguntou se eu era espírita e um outro divulgou em sua página do Face um vídeo que conta a história de um menino que seria a reencarnação de um piloto americano,  morto numa batalha aérea contra os japoneses durante a segunda guerra mundial.  Fiquei novamente pensando sobre se isso não seria um sinal para tecer alguns comentários e dizer mais uma vez o que penso a esse respeito. Porque o objetivo de ter criado esse blog é exatamente dizer as coisas que penso e como enxergo o mundo onde vivo e compartilho com as demais pessoas.              Lembro que respondi à colega que não, não me considero um "espírita", pelo menos não no sentido que tem sido usado pelos seus seguidores. Porque a base desse espiritismo que se prega é exatamente a reencarnação, sem a reencarnação parece que toda a filosofi

                É quase uma unanimidade descrever-se o ódio como o principal antagonista do amor. Como se o amor fosse a expressão mais altaneira do sentimentalismo humano, no que o ódio seria  concebido exatamente como o oposto, isto é, o sentimento mais vil e mais repugnante. Porém eu acredito que todo e qualquer sentimento que possamos expressar nasce dentro de cada de nós. Mas, é preciso antes deixar claro que não importa a religião da qual sejamos parte, não existem santos  neste mundo. No fundo, no fundo,  somos todos iguais e sabemos a diferença entre o amor e o ódio porque o sentimos.                  São muitos os que ainda acreditam e alimentam a tese de que existem certos antagonismos entre esses dois sentimentos, principalmente por conta dos conflitos intrínsecos e extrínsecos que eles desencadeiam.  Mas, apesar de reconhecer que ambos têm causas e efeitos muito diversos em seus fundamentos, devo dizer que é um grande erro histórico, antropológico, sociológico, entre

                        Lamentável dizer, mas são esses os grandes pilares que dão sustentação à nossa sociedade, e eles tendem a permanecer caso não os enfrentemos com a verdade. Porque eles estão dentro de cada um de nós e tomam conta das nossas almas. Porque são esses os principais atributos do mal que tem conduzido o mundo e estão nos conduzindo à perdição e à ruína.  Porque a sociedade humana foi fincada e construída sobre esse tripé. E por isso em todos os seus segmentos encontrarmos alguns deles ou, não seria absurdo encontramos todos eles juntos. Por isso é que todos estamos pagando um preço muito alto, um preço que não acaba nunca.                       Não há como negar, em algum momento em nossas vidas já fizemos uso da mentira, da hipocrisia ou cometemos alguma injustiça. Esses são os exercícios que nos condicionam a sobreviver nesse mundo. Como dizia o poeta Augusto dos Anjos: "O Homem que, nesta terra miserável, mora entre feras, sente inevitável nece