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Mostrando postagens de dezembro, 2015

De Hoje em Diante

De hoje em diante Não serei mais um carrancudo  Enclausurado em suas  mágoas Vendo o tempo passar  sem compartilhar meus sonhos.  Daqui pra frente  serei apenas um riso aberto À espera de um  instante de  contentamento De hoje em diante não importam  As mágoas ou os  rancores tidos pelos caminhos  Viverei  apenas pelo simples  prazer de viver a vida Daqui pra frente só a paz me interessa Quero abrir todas as portas e janelas  de minha alma E esperar de braços abertos  todos aqueles Que  procuram  um  amigo Pelos simples prazer de  se ter um amigo. Daqui pra frente não haverá mais discórdias  Nem tempo perdido  com coisas fúteis Também não haverá  distâncias  ou enredos  Postos pela maledicência ou pela inveja Porque mais nada será capaz de destruir  as emoções e os gestos de ternura Nada será capaz de impedir  os olhos de se olharem  As mãos de se tocarem e as bocas de se beijarem com ternura. E  menos ainda as bocas de se falarem frases de amor. De hoje em diante

Opção Sexual?

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                Sempre que leio ou escuto alguém falando sobre opção sexual eu fico pensando cá com os meus botões: como assim, opção sexual?  Será que ser gay é mesmo uma questão de optar entre um sexo e outro? Então,  se é mesmo dessa forma, isso significa que o sujeito nasce, se desenvolve e,  quando vai chegando a uma determinada fase  em sua vida, ele olha em sua volta e decide se prefere ser  gay ou hétero? Sim, porque  entendo que optar  neste caso significa escolher entre diversas alternativas. O gay faz a sua opção e decide  namorar com pessoas do mesmo sexo que ele ou ela. Mas, por que será  que eles fazem essa "opção"?                A gente pode optar entre tirar férias no mês de janeiro ou em outubro. A gente pode optar entre o azul  e o verdade, uma loira ou uma morena, a gente pode optar  se prefere ganhar rosas amarelas ou vermelhas. A gente pode até optar  entre dormir ou permanecer de frente ao mar  pra ver o sol nascer. A gente pode optar  ainda em

Qual a Lei do Mercado?

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       É muito comum a gente falar sobre a desonestidade na política e nos governos. Atualmente, então, devido aos escândalos de corrupção envolvendo  vários políticos, alguns, inclusive,  tiveram  até seus mandatos cassados. Sempre esteve na moda atacar a classe política cantando  a música “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”.  Nada contra a cobrança de honestidade por parte  dos políticos, afinal  de contas eles foram eleitos para trabalhar em nome do povo e para o povo, não para se locupletar dos cargos que ocupam.               Mas, à parte isso, não podemos esquecer  que  também existem outros profissionais  tão  ou até mais desonestos quanto os políticos. Como,  por exemplo, os vendedores.  Nessa atividade trabalham pessoas de  toda a espécie de caráter que, assim como muitos políticos, só pensam em se dar bem, passando a perna nos outros, como diz um velho ditado. A função do mau caráter  neste caso  é a mesma dos políticos corruptos:  é sempre  envolver e ludibr

Fé, onde começa a paz?

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                        Infelizmente, quando acontecem fatos como  os recentes atentados ocorridos na França, há uma grande  comoção  no mundo inteiro. Aqui no Brasil, como não poderia ser diferente, as pessoas se uniram  nas redes sociais  para  apoiar as vítimas  e condenar  tanta violência, tanta barbaridade,  e pediram  a  paz.  É como se de repente um sentimento comum de  compaixão tomasse conta das pessoas que, em momentos assim,   compartilham mensagens e  imagens  com demonstrações  de solidariedade  em relação às vítimas. Palavras de ordem são usadas como instrumentos  de indignação e  de  libertação  da alma  por conta  da angústia, da dor e da perplexidade diante de atos tão chocantes.               São nesses momentos,   em que mais nos sentimos impotentes, ainda temos que reconhecer a nossa  incapacidade de lutar contra um inimigo tão covarde e tão ardiloso como  os terroristas. As pessoas se solidarizam  e se  unem,  talvez  porque saibam que ninguém está livre d