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Mostrando postagens de novembro, 2012

Sem união não somos nada

                   Não sei porque, mas   algumas   vezes   fico com uma estranha   sensação   de que não   existe muito interesse   em se   resolver os problemas   e as   questões internas   relacionadas    à   estrutura da Administração Pública. Normalmente,   quando nos deparamos com algum problema   relacionado com a gestão dos   órgãos públicos, a burocracia se interpoe como um elemento   que dificulta as ações   e, por razões obscuras,   não há como objetivamente   se encontrar uma solução plausível para    que se resolva   o problema que causa entrave e atrapalha a   qualidade da prestação dos serviços públicos.                   No último dia quinze   de novembro, feriado em que estava no plantão no Tribunal, recebi um alvará de soltura de um preso e me dirigi ao Complexo de Presídios Aníbal Bruno, presídio Frei Damião de Bozzano,   e lá chegando, fui logo informado pelo chefe da guarda de que o preso não poderia ser posto em liberdade porque não havia nenhum responsável d

Um Joaquim predestinado

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              Quantas vezes foram empossados novos Ministros no Supremo Tribunal Federal sem que isso se tornasse   um acontecimento tão glamoroso? Quantos Ministros assumiram o cargo de Presidente daquela Corte sem que isso conseguisse atrair os olhares arregalados do mundo inteiro?   Normalmente esses eventos   representam apenas uma cansativa solenidade a mais dentro do contexto tradicional   da nossa conturbada Adiminstração Pública. Um rotineiro acontecimento sem qualquer expectativa de transformação ou de mudança   nos horizontes de sua forma de indicação política e muito menos nas desilusões do povo. Mas, dessa vez tudo parece ser diferente. Porque pela primeira vez na história do nosso país, um cidadão de pele negra consegue ocupar um cargo de tamanha relevância no país. Não bastasse um operário e uma mulher chegarem à Presidência da República pela primeira vez, agora temos  também a satisfação de ver um cidadão   negro, um negro de origem humilde   chegar à Presidência do Su

O casamento entre pessoas do mesmo sexo

                    E já que estamos falando mesmo sobre violência, depois de ver tantos crimes contra homossexuais. Depois   de tanto assistir   a   várias manifestações religiosas contra o casamento entre   pessoas do mesmo sexo,   resolvi   expor a minha opinião sobre esse assunto tão polêmico. Apesar de   se tratar   apenas de uma simples   opinião e não de   uma manifestação em   defesa dos homossexuais,   até porque não tenho nenhuma   procuração dos gays para isso, faço questão   de expor os   motivos e os   fundamentos   do meu pensamento sobre o assunto.                   Em princípio, devo dizer que não sou contra ou favor ao casamento gay. Para mim,   é indiferente se   existem relações entre um homem e   uma mulher; um homem e duas mulheres, uma mulher e dois homens. Ou   até mesmo entre um homem e setecentas mulheres,   como foi o   caso do   grande   rei Salomão de Israel, relatado na Bíblia.   Portanto, também me é indiferente o casamento   entre pessoas do mesmo sexo

Estado, desumano estado

                  Penso que   a violência     chegou a tal ponto que definitivamente  passou a fazer parte do cotidiano social como um fato natural. Alguns noticiários   falam da   violência   como algo corriqueiro e característico   apenas das camadas mais pobres da população. Todos os dias ouvimos e assistimos   a notícias da ocorrência de variados tipos de   crimes   nas   ruas, nos    bares, nos   ônibus,   nos bancos, nas escolas, etc.   Quando o crime ocorre     nas  camada dos mais abastados o espanto é enorme. O fato  logo   passa a ocupar um lugar de destaque na mídia.                     As pessoas   já nem se surpreendem mais com   tanta notícia sobre furtos, assaltos, sequestros,   tiroteios, estupros, etc.   Parece que nos   acostumamos   a   conviver numa realidade impossível de ser mudada.    Uma realidade que parece fora do controle do Estado, onde as pessoas viraram reféns da insegurança e do medo.   São tantos crimes que nem   lembramos   bem   daqueles que foram an