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Mostrando postagens de junho, 2012

O valor da humildade

                     “ E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome; não os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei. Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam.” ( Jeremias 14:14 ).               Que há tantos mistérios nessa vida, nós bem o sabemos. Contudo, Deus nos deu o discernimento necessário   e suficiente para conhecermos   das coisas desse mundo, pois, conhecendo as coisas desse mundo, poderemos compará-las com as coisas do espírito. Aqueles que verdadeiramente são de Deus devem servir de exemplo para os outros, porque   seguem os seus mandamentos e escolhem as coisas que engrandecem o espírito. Não sucumbem à vaidade nem à arrogância.               Muitos são os que dizem Senhor, meu Senhor, eu sou o teu servo. Diz o que queres de mim e eu o farei de todo o meu coração. Mas é tudo da boca prá fora, pois falam com hipocrisia. Outros passam horas e horas   pregando e criticando os que optaram pelas coisas

A democracia e a política

               Desde os antigos   gregos, o conceito de democracia vem     passando por constantes modificações   semânticas, dependendo da conjuntura e dos interesses políticos envolvidos. Mas, para aqueles   que são leigos, basta compreender a democracia como   um meio de legitimar o exercício do poder do estado, através da vontade da maioria de seus cidadãos.                Diz a nossa Carta Magna, princípio e fundamento maior para as demais leis,   em seu artigo 1º, que: “ A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito”. E lá no seu P arágrafo único, estabelece   “que todo o poder emana do povo , que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Dessa forma, a nossa constituição nos leva a acreditar que o conceito de democracia está intrinsecamente relacionado ao   pleno exercício da   soberania e da vontade do povo.    

A Relatividade humana

              Por causa da nossa relatividade, o nosso conhecimento  também torna-se relativo. As formas se apresentam de maneira relativa para nós dentro do mundo em que vivemos. Para   os seres relativos, as coisas dependem de um referencial, para que possamos dimensioná-los. Por isso, não devemos conceituar Deus, impondo-LHE características humanas, considerando-O como um ser vingativo, por exemplo.           Deus é   um Ser estável e perfeitamente absoluto em qualquer circunstância. Ao contrário, todos nós, reles mortais, somos seres instáveis e relativos exatamente porque necessitamos de   outras formas estáveis e absolutas para poder alcançar a existência da maneira como a concebemos nesse mundo sensível.             Os seres absolutos podem, naturalmente, gerar outros seres e formas   absolutos, bem como relativos; mas,   os   seres relativos podem gerar apenas coisas e formas relativas. Por isso, não podemos conceber Deus,    em sua magnânima plenitude, pois certamente caire

Divagações sobre o bem e o mal

         Segundo o raciocínio de   Epicuro, "Se Deus pode, mas não quer acabar com o mal, então Ele é malévolo. Se Deus quer,  mas não pode acabar com o Mal, então Ele não é onipotente. Se Deus não pode e nem quer acabar com o Mal, então por que chamá-lo de Deus? Se Deus pode e quer acabar com o mal, então por que o   mal existe?”          Confesso que quando li, pela primeira vez, esse raciocínio epicurista, fiquei um pouco confuso. Mas, apenas por pouco tempo, pois logo percebi a armadilha contida   em suas entranhas.         Começei a refletir sobre as seguintes questões:         A humanidade é boa e aqui ou acolá se encontra uma ou outra pessoa má; ou a humanidade é extremamente má e aqui ou acolá encontramos uma ou outra pessoa boa?        E se a humanidade fosse totalmente exterminada da face da terra, será que o denominado   “mal”   também seria juntamente exterminado?   Do contrário, então, onde ele ficaria?          Antes de me debruçar sobre essas indagações, quer

Educar é preciso

POLÍCIA MILITAR FLAGRA PAI ENSINANDO O   FILHO DE OITO ANOS A DIRIGIR            Em Juruaia, por volta das 20h30 do domingo (9-01-11), a PM fazia patrulhamento pela Praça Prefeito Benjamin Antônio, no centro da cidade, quando notaram que havia algo estranho num Fiat Uno que transitava pelo local. Ao abordarem o veículo, constataram que quem o dirigia era um garoto de oito anos de idade. Ele contou que seu pai, M. O., calheiro, de 33 anos, estava lhe ensinando a dirigir e liberou o carro para que pudesse adquirir experiência.          Diante do fato, o carro foi apreendido e o pai do menino teve a carteira de habilitação recolhida, com a perda de 7 pontos, além de pagar duas multas de R$ 574,62 cada. Educar é transmitir a tradição Celina Fernandes Gonçalves Bruniera*                 Dois fenômenos sociais chamam a atenção para a retomada de autores cujas obras abordam as contribuições do humanismo. A insegurança dos adultos em relação ao que transmitir às gerações mai

A burguesia e o Protestantismo

                    “No campo religioso, esse momento de transição conhecerá uma grande e importante cisão no cristianismo ocidental, com o protestantismo, iniciado por Martinho Lutero na Alemanha em 1517. Na verdade, a burguesia em ascensão, necessitava de uma moral cristã que ao invés de condenar, estimulasse o acúmulo de capital. A Igreja Católica condenava a cobrança de juros, como sendo uma usura, uma pratica pecaminosa. Claro que esta postura estava longe de refletir uma crítica de princípios. Era sim uma crítica de interesses, pois na correlação de forças sociais desse período, Igreja e burguesia estavam em lados antagônicos. A burguesia representava o novo, o capitalismo nascente, enquanto que a Igreja tentava inutilmente se agarrar nas bóias do velho, o feudalismo decadente.                     O protestantismo difundiu-se muito no norte da Europa, principalmente em sua versão calvinista. Para esta, Deus atribuiu a cada um uma vocação particular, cujo objetivo era a glo

Os valores de Deus

                Podem mudar todas as constituíções e todas as leis que regulam as condutas da humanidade, mas, se o homem não mudar os valores contidos dentro de sua própria alma, isso de nada adiantará.   Não há como melhorar os governos sem que antes as pessoas se tornem melhores. Na verdade, não existem governos corruptos. O que existe são pessoas malévolas e corruptas ocupando cargos dentro dos governos, agindo conforme os valores estabelecidos e aspirados no meio da população.                  De fato, o papel das Igrejas   já não se confunde com o papel dos governos. Contudo, o dever de educar o povo, de cuidar do povo e  de apaziguar os conflitos    foi e sempre será   uma responsabilidade de todos e de todas as instituíções.    É   preciso que as pessoas saibam, e a História   está aí para comprovar, que o protestantismo, por exemplo, teve origem com a ascensão da burguesia, uma nova classe social   economicamente próspera,   a qual   passou a reivindicar mais poderes