A Relatividade humana
Por causa da nossa relatividade, o nosso
conhecimento também torna-se relativo. As formas se apresentam de maneira relativa para nós
dentro do mundo em que vivemos. Para os seres
relativos, as coisas dependem de um referencial, para que possamos dimensioná-los.
Por isso, não devemos conceituar Deus, impondo-LHE características humanas,
considerando-O como um ser vingativo, por exemplo.
Deus é um Ser estável e perfeitamente absoluto em qualquer circunstância. Ao contrário, todos nós, reles mortais, somos seres instáveis e relativos exatamente porque necessitamos de outras formas estáveis e absolutas para poder alcançar a existência da maneira como a concebemos nesse mundo sensível.
Os seres absolutos podem, naturalmente, gerar outros seres e formas absolutos, bem como relativos; mas, os seres relativos podem gerar apenas coisas e formas relativas. Por isso, não podemos conceber Deus, em sua magnânima plenitude, pois certamente cairemos no erro de relativizá-Lo também.
Deus é um Ser estável e perfeitamente absoluto em qualquer circunstância. Ao contrário, todos nós, reles mortais, somos seres instáveis e relativos exatamente porque necessitamos de outras formas estáveis e absolutas para poder alcançar a existência da maneira como a concebemos nesse mundo sensível.
Os seres absolutos podem, naturalmente, gerar outros seres e formas absolutos, bem como relativos; mas, os seres relativos podem gerar apenas coisas e formas relativas. Por isso, não podemos conceber Deus, em sua magnânima plenitude, pois certamente cairemos no erro de relativizá-Lo também.
O carbono, o nitrogênio, o
hidrogênio e o oxigênio, por exemplo, são princípios básicos absolutos, através
dos quais diversos seres relativos são originados neste mundo. Não haveria a
vida, conforme a concebemos, sem esses elementos fundamentais da nossa natureza. Qualquer
desarmonia cósmica entre os elementos absolutos pode causar um caos momentâneo criando intensas
explosões. A desestabilização causada pelas explosões possibilita o surgimento
de uma infinidade de energias que fogem ao nosso limitado conhecimento. A
diversidade das matérias surgem exatamente a partir da busca pela estabilidade nas relações entre os diversos elementos fundamentais. Tudo culmina numa busca incessante pela reorganização em função da estabilidade original.
A partir das variadas afinidades, os elementos ionizados se atraem e se fundem
mantendo sua forma originária ou criam novas estruturas, dando início a
diversas outras matérias, porém todas são oriundas dos mesmos princípios. Dessa maneira, muitas estruturas moleculares
básicas são criadas e possibilitam a origem de novas estruturas orgânicas, as quais constituem matérias visíveis e invisíveis,
onde, muitas vezes, algumas delas fogem a nossa limitada percepção. Assim, surgem as bases para que um novo ciclo de vida
relativa se inicie, em qualquer lugar e em qualquer instante dentro do infinito,
conforme a vontade de Deus. Enquanto for identificada
alguma instabilidade orgânica dentro do universo, tudo conspira para que as energias se reproduzam
e os seres se desenvolvam, dentro de uma cadeia elementar em busca de uma nova
estabilização, através de um processo de renovação e estabilização das matérias.
Toda a consciência cósmica, como a concebemos, vem de Deus. Ela nos torna diferentes das demais criaturas. Não seríamos e nem seremos nada sem o nosso Criador. Infelizmente, ainda nos falta humildade o bastante para conseguirmos enxergar tudo isso e percebermos que já fazemos parte desse universo e interagimos com ele. Existimos simplesmente pela graça que nos foi dada por esse Deus maravilhoso que, por enquanto, dentro da nossa relatividade existencial, compreendemos em parte. Mas, conforme o nosso merecimento, um dia, poderemos vê-Lo em toda a sua plenitude. Deus seja louvado.
Toda a consciência cósmica, como a concebemos, vem de Deus. Ela nos torna diferentes das demais criaturas. Não seríamos e nem seremos nada sem o nosso Criador. Infelizmente, ainda nos falta humildade o bastante para conseguirmos enxergar tudo isso e percebermos que já fazemos parte desse universo e interagimos com ele. Existimos simplesmente pela graça que nos foi dada por esse Deus maravilhoso que, por enquanto, dentro da nossa relatividade existencial, compreendemos em parte. Mas, conforme o nosso merecimento, um dia, poderemos vê-Lo em toda a sua plenitude. Deus seja louvado.
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