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Mostrando postagens de dezembro, 2012

A Transferência de culpa

                      Uma das maiores características do mundo moderno  é, sem dúvida,  a diversidade de fé religiosa. De acordo com David Barrett ( 1) , o número de diferentes religiões cresceu de 1000,  no ano de 1900,  para 10.500 hoje, e deve chegar a 15.000 nos próximos 25 anos.   Não sei até que ponto isso seja positivo e contribui  para o bem da humanidade, mas para mim seria um  ato de violência contra o direito à  liberdade  impor uma religião ao povo de uma maneira  autoritária,  o que  certamente  não seria um bom caminho. Diante das ilusões e desilusões individualmente  vividas por cada ser humano,  a busca  por uma das crenças religiosas existentes  tem se tornado  um refúgio consolador diante  dos  difíceis desafios que todos temos que enfrentar ao longo  da vida.  A teoria que  mais se impõe  é a de  que precisamos mesmo acreditar em alguma coisa. Precisamos escolher uma das teorias filosóficas e  doutrinárias  que existem e  fazer parte do corpo  de  alguma entidade r

O Natal

                Esse ano vamos comemorar mais um dia de Natal. O dia em que se   celebra   o nascimento do menino Jesus. Há muitos anos que é sempre assim. O povo cristão comemora esse dia com a fé e o entusiasmo de quem acredita e tem esperança na mensagem do Ungido. Um dia em que o menino Jesus   chegou a esse mundo para   mostrar um novo   caminho ao povo. Um caminho para a salvação de todo aquele que Nele crê. Uma oportunidade também para o homem se reconciliar com o seu   Criador e poder conviver na plenitude   do amor mais   belo e mais verdadeiro,   compartilhando o mundo de uma maneira fraterna e solidária. O Natal representa momentos de alegria no qual   compartilhamos   tudo aquilo que temos de bom para oferecer. Um momento oportuno de reflexão,   de   paz e de fraternidade entre todos os povos.   O Natal   passou definitivamente a ser uma festa   marcada   pela emoção,   em que se comemora o nascimento do menino Jesus em várias partes do mundo. É   uma grande celebração em

Sobre todas as coisas

Amo-te     um oceano Somente um oceano. Amo-te um oceano inteiro Aqui   e além   da nossa     misteriosa   e limitada   existência humana Amo-te   tanto e quanto a   imensidão de suas águas   incontroláveis. Amo-te,   bem   lá no   fundo   No     retiro mais   solitário e mais sublime de minha alma. Longe , muito além de toda    hostilidade selvagem. No silêncio de sua profundidade inatingível. Na plena calmaria de seu reino abissal. Amo-te um oceano. E carrego   comigo   o   furor de suas ondas   inquietantes. Sobre suas   águas   espalhei    os meus   segredos   mais profundos E m ais   obscenos  -  O   meu   sentimento   mais   puro e mais verdadeiro. Contudo, perdoa –me   por te   amar     assim: u m oceano e não um infinito. Não devo mentir-te   contando   fábulas desvairadas Em versos tresloucados como tantos por aí. Amar-te   um infinito eu não posso Pois, somente    a   Deus deverei amar   dessa maneira Porque amar a Deus   é infinit

A perda dos Mandatos dos mensaleiros

             Pela primeira vez  ouso  discordar do Ministro Joaquim Barbosa e infelizmente tenho que concordar com o Ministro Ricardo Lewandowsky no que diz  respeito ao impasse sobre a perda automática de mandato dos parlamentares julgados no processo do Mensalão.   Discordo veementemente  com a tese de que a perda dos  mandatos  parlamentares, réus no processo do Mensalão, neste caso,  deva ser  uma consequência  imediata da condenação  irrecorrível no Supremo Tribunal Federal.                  Primeiro porque a nossa Constituição Federal  é bem clara quando diz que todo o Poder emana do povo e  todos devemos  respeitar  esse princípio da soberania popular. Creio que a decisão do STF  deve ser comunicada ao Chefe da Casa do Poder Legislativo  a que pertence o parlamentar. Onde, então,  deverá ser aberto o procedimento  interno para a cassação do mandato confiado pelo povo. Até porque o mandato pertence ao partido político  e não ao parlamentar.                Segundo, porque,  

Minhas palavras

Não escrevo uma linha    para     deleite dos facínoras Nem    busco  guarida no coração dos hipócritas. Os meus versos são como sementes lançadas a esmo, Na   esperança de   uma terra   fértil. Não canto  as  ilusões  presentes  nas  frases repetidas Nem a  sutileza  de  filosofias vãs.   Não  gasto meu tempo com isso. É   inútil   procurar o   fascínio   das   palavras  enganosas Nas minhas    linhas  As   minhas palavras   são    como sinos  esfuziantes A romper as barreiras do medo e da covardia Assim, não queiram   encontrar nos meus versos O odor   perfumado das   belas flores campestres Nem   a aquarela daqueles   que pintam   o céu   com as cores da fantasia. Porque    os   meus versos exalam   um cheiro   incômodo De   imundície   humana. E há neles um gosto   amargo de fel, Deveras   insuportável  para os   falsos profetas. O meu    sangue     escorre em suas entranhas Porque os meus versos   nascem na minha alma. Não procurem a ge

Hipnose: acredite se puder

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             Sei que muitos já ouviram falar sobre a hipnose. E sei também o quanto é difícil compreender e acreditar nesse fenômeno. Muitos até acham que tudo não passa de um ilusionismo, truque de mágicos, que nos impressionam com sua arte. Outros dizem que é coisa de bruxaria e não aceitam sequer ler a respeito do assunto  para entender melhor como tudo funciona na realidade.                  Afinal, s erá possível mesmo que alguém possa exercer um domínio sobre outra pessoa? Será que alguém pode convencer   outro   a praticar   atos inconsciente   usando apenas a força da indução? Até que ponto uma pessoa pode ficar   vulnerável, permanecendo   sobre o   controle emocional   de outra pessoa de tal modo que   passe a acreditar   em tudo o que lhe seja  dito?                Espero que   cada um pesquise mais sobre esse assunto e tirem as suas próprias conclusões.                                                    Cena de hipnose em público                          Qualque