Minhas palavras
Não
escrevo uma linha para deleite dos facínoras
Nem busco guarida no coração dos hipócritas.
Os meus versos são como sementes lançadas a esmo,
Na esperança de uma terra fértil.
Não gasto meu tempo com isso.
Sem nenhuma credibilidade.
Portanto, não procurem
encontrar vaidades onde só existe indignação
Escrevo apenas para aqueles que sentem fome e sede de justiça.
Pois está escrito: as injustiças virão para que os justos sejam revelados. Deus Seja Louvado.
Nem busco guarida no coração dos hipócritas.
Os meus versos são como sementes lançadas a esmo,
Na esperança de uma terra fértil.
Não canto as ilusões presentes nas frases repetidas
Nem a sutileza de filosofias vãs. Não gasto meu tempo com isso.
É inútil procurar o fascínio das palavras enganosas
Nas minhas linhas
As minhas palavras são como sinos esfuziantes
A romper as barreiras
do medo e da covardia
Assim, não queiram encontrar nos meus versos
O odor perfumado das belas flores campestres
Nem a aquarela daqueles que pintam
o céu com as cores da fantasia.
Porque os meus versos exalam um cheiro
incômodo
De imundície humana.
E há neles um gosto amargo de fel,
Deveras insuportável para os falsos profetas.
O meu sangue escorre
em suas entranhas
Porque os meus
versos nascem na minha alma.
Não procurem a
genialidade nem a eloquência dos Imortais
Pois encontrarão somente palavras comuns e verdadeiras de um homem cheio de
compaixão.
Um homem simples Sem nenhuma credibilidade.
Que recusa
aplausos e o reconhecimento de falsos amigos.
Não procurem apontar defeitos onde há tantas imperfeições.
Nesse mundo de iniquidades, onde a maledicência nos devora a cada instante, Escrevo apenas para aqueles que sentem fome e sede de justiça.
Pois está escrito: as injustiças virão para que os justos sejam revelados. Deus Seja Louvado.
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