Hipnose: acredite se puder


             Sei que muitos já ouviram falar sobre a hipnose. E sei também o quanto é difícil compreender e acreditar nesse fenômeno. Muitos até acham que tudo não passa de um ilusionismo, truque de mágicos, que nos impressionam com sua arte. Outros dizem que é coisa de bruxaria e não aceitam sequer ler a respeito do assunto  para entender melhor como tudo funciona na realidade.
                Afinal, será possível mesmo que alguém possa exercer um domínio sobre outra pessoa? Será que alguém pode convencer  outro  a praticar  atos inconsciente  usando apenas a força da indução? Até que ponto uma pessoa pode ficar  vulnerável, permanecendo  sobre o  controle emocional  de outra pessoa de tal modo que  passe a acreditar  em tudo o que lhe seja  dito?
              Espero que  cada um pesquise mais sobre esse assunto e tirem as suas próprias conclusões.


                                                 Cena de hipnose em público
                        Qualquer semelhança com outras situações  não é mera coincidência


 Conceito de Hipnose
             
          “A hipnose (do grego, hypnos - (sono) é o conjunto de estados particulares do sistema psíquico, produzidos por manobras artificiais. Estes estados produzem no paciente efeitos que, em certos casos, têm a aparência dos efeitos do sono natural. A sua gradação inicia-se, também pelo adormecimento, provocado embora. Daí a gênese da palavra.  Conhecido e aplicado desde a mais remota antiguidade, o hipnotismo passou por uma fase de esquecimento, vítima, também, da falta de interesse científico voltado a todas as ciências chamadas de "ocultas", perseguidas, na Idade-Média, pelo espírito de religiosidade que então imperava. Somente pelos meados do século 19 é que BRAID, observando a propriedade que têm os corpos brilhantes de produzirem o sono, fundou novos processos de hipnose e dedicou profundos estudos ao fenômeno que, antes, era produzido sem que fossem conhecidas as causas.” ( 1 )
      
             “Se sabemos o que significa “interceptar uma linha”, temos, até certo ponto, a chave para a relação entre o hipnotizador e sua vítima. Se um homem tem um telefone privado com ligação direta de sua casa para seu escritório e alguém fizer uma conexão entre os dois lugares, ficará apto a interceptar mensagens, a personificar o homem de negócios, a expedir ordens, etc. O hipnotizador faz algo semelhante. Ele intercepta as linhas de comunicação entre o Ego e o corpo de sua vítima, interpondo parte dele mesmo na linha e, em virtude disso, pode forçar o Ego a sair para o mundo invisível e, dentro do possível, obter as informações que ele desejar; ou pode fazer com que o corpo denso execute atos repreensíveis ou criminosos, segundo o seu prazer” (....) Aos poucos, a pobre vítima se torna completamente indefesa, submissa à vontade de seu dono, não importando a distância até que a morte de um ou de outro quebre esta conexão”.  Perigos do Hipnotismo (2)
          “Esta parte remanescente do corpo vital do hipnotizador é também o depósito das ordens a serem executadas no futuro, envolvendo a realização de um determinado ato, num determinado dia, a uma determinada hora. Quando chega o momento, o impulso se desprende como uma mola de um despertador e a vítima deve executar a ordem, ainda que seja para matar, embora não tenha consciência de que está sendo influenciada por outra pessoa. Com a morte do hipnotizador, todas as suas vítimas se libertam e nenhuma sugestão para um subsequente encontro irá forçá-las a agir”. (2)                                                                
            Você tem certeza de que suas  opiniões são  mesmo suas?
                 “As palavras e o olhar  são fortes instrumentos utilizados durante um processo de hipnose. Algumas vezes, técnicas de marketing  são adaptações  oriundas do conhecimento do hipnotismo.  Nesse caso,  o objetivo maior não é outro senão seduzir ou  induzir as pessoas a adquirir produtos que elas  sequer estavam interessadas  naquele momento. Normalmente são utilizadas imagens, músicas,  com objetivo de relaxamento e com isso  poder-se  penetrar  nas regiões do nosso  cérebro, atuando no controle da vontade”.(2)
                 Cuidado. É importante que as pessoas não adquiram nenhum produto nem  tomem qualquer decisão  quando estiver sobre a influência  de outra pessoa, mesmo que a oferta, em princípio, pareça muito vantajosa. Procure  antes sair do local e se livrar do domínio das palavras  que confundem sua mente. Procure ter a plena convicção  de que está tomando a decisão de maneira consciente.  Por isso, resista e consulte outras pessoas que não estejam envolvidas ou influenciadas naquele momento.  
                 “Tanto em vigília como em transe, o paciente está continuamente sujeito a sugestões, que visam levá-lo a modificar de certos hábitos e a libertar-se de certas enfermidades psíquicas e até físicas entre outras situações onde o hipnotismo pode ser útil.
Quase todos os métodos de hipnose procuram relaxar o paciente de forma a que os olhos fiquem sonolentos e as pálpebras pesadas para que a mente consciente deixe de usar o raciocinio, sem o questionamento dos porquês ou o desvio de ideias para as outras situações. O super gigante subconsciente fica desta forma à mercê das ordens (sugestões) porque "tudo" admite sem selecionar as ideias sugeridas. Desta forma é fácil a uma pessoa hipnotizada dançar com uma vassoura, julgando ser uma outra qualquer pessoa ou afirmar-se como um cantor de ópera, piloto de aviões, etc., etc
. (2)
                 “O homem que usa seus poderes mentais indignamente é a pior e a mais perigosa espécie de criminoso. O mais pérfido de todos os males é aquele realizado sobre o plano mental, onde um homem, sob a aparência de perfeita respeitabilidade, muitas vezes sob o manto da benevolência, pode arruinar outras vidas, submetendo-as à sua vontade, parecendo irrepreensível e até ser considerado um amigo e benfeitor pela própria vítima.
                   Sua transgressão é raramente punida na mesma vida em que foi cometida, mas, em vidas futuras, muitas vezes, encontrará sua expiação no idiotismo congênito. O crime de certos hipnotizadores é, na verdade, uma fase daquilo que a Bíblia descreve como “o pecado contra o Espírito Santo”, um mal espiritual, e o hipnotismo pode ser considerado um grande crime na Terra e um dos maiores perigos para a sociedade”. (2)
                  Agora, leia na sequência  a parte em que o  autor ensina técnicas para hipnotizar uma pessoa despreparada:
               “Aqui daremos alguns conselhos ao aprendiz de hipnotizador. Estes conselhos são tão importantes como o método em si:
1º - Nunca deve procurar hipnotizar uma pessoa sem que ela saiba no que consiste o hipnotismo. Se o paciente não confiar no hipnotizador, nenhuma experiência deverá ser feita sem que uma terceira pessoa (da confiança do paciente) esteja presente.
2º - Nada deverá ser ordenado ao paciente que não seja para seu beneficio. Os direitos do mesmo impendem que o hipnotizador abuse das duas possibilidades.
3º - Deverá ser informado que niguém poderá ser hipnotizado contra a sua moral. Dentro de cada pessoa existe como que um polícial, que impede o hipnotizador de usar qualquer estratégia para o prejudicar.
4º - Nunca deve ser dada a ideia de que uma qualquer experiência hipnótica é apenas uma simples experiência.
5º - Escolha sempre os métodos que melhor possam servir o paciente. Cada hipnotizador saberá escolher os que achar mais eficazes. Cada pessoa é uma pessoa e como tal deverá ser feito um estudo profundo (em termos psicológicos) do individuo em causa, de maneira a não ferir nenhum aspecto da sua personalidade. Se uma pessoa está habituada a mandar, aqueles métodos mais severos de ordens, como dizer, "ordeno-te que faças...", deverão ser rigorosamente evitados. Contudo, algumas pessoas reagem bem às ordens (sugestões) dadas da maneira mais absurda. São geralmente aquelas que estão habituadas a receber ordens no dia-a-dia (trabalho, vida militar, etc.).    In "Curso de Hipnotismo, Prof. Herrero" (3)
               “Na opinião de certos autores, para agir de maneira eficaz na realização de uma sugestão,  necessário conseguir do espírito do paciente o desejo de realizar esta sugestão. O cérebro humano, no seu entender,  compõe-se de duas partes: uma que analisa as impressões recebidas, outra que é destinada a executar as ordens dadas pela parte superior, quer esta parte pertença á própria pessoa, quer pertença a outrem. No estado de hipnose, a parte superior está adormecida e a parte inferior aceita as ordens que lhe são determinadas pela parte superior de outra pessôa, contanto que estas. Sugestões não sejam contrárias á consciência do paciente. O hipnotizado, portanto, só admitirá as sugestões que se não oponham á sua consciência (senso íntimo).” “O hipnotismo e a Ação Penal, Nelson Ferreira da Luz. (1)
                “ Atualmente, algumas técnicas de hipnose são utilizadas para tratamentos de  certas doenças psíquicas, como dependência  e depressão. Porém, o paciente  corre o risco de ficar na depedência exclusiva do seu hipnotizador, pois que este atua em um campo cerebral que gera uma submissão do paciente aos seus comandos.  Cria-se uma relação de dependência que perdura até que um dos dois morram. Se o hipnotizador morrer antes, o paciente poderá   se sentir perdido e certamente voltará a praticar os mesmos atos que antes de ser hipnotizado, pois estará livre dos efeitos do hipnotizador,  e não haverá mais um controle sobre seus atos.”
                 Além do que, uma pessoa hipnotizada relaxa e conta fatos de sua vida íntima e depois  nem se recorda de tudo o que falou.  Essas informações normalmente são utilizadas para identificar o que está causando o problema psicológico. Mas, trata-se de uma interferência criminosa, pois o que faz parte de sua intimidade pertence somente a você. Se em estado de perfeita consciência você quiser contar seus segredos a alguém, tudo bem. É um direito que lhe assiste. Mas, sob o efeito de qualquer situação de induzimento, isso não me parece correto. Portanto, cuidado com palavras envolvente e mantenha sempre alguém de sua inteira confiança junto com você. Preste bastante atenção nas técnicas utilizadas quando oradores de grandes vultos estiverem atuando. Ele pode  estar utilizando técnicas  dignas  de um bom hipnotizador.
                Então, é preciso raciocinar sempre. Porque se Deus é amor, Ele também é razão.  Por isso, devemos orar e vigiar.  Amar o nosso  semelhante mantendo o equilíbrio entre o sentimento passional e a razão. Amemos os animais com respeiteo à  natureza. Caminhando  sobre a  terra sentido-se parte dela. Sentindo e vivendo da sua energia.  Percebendo o tamanho da beleza que nos envolve.
              Mesmo diante de tantos riscos, vale a pena viver e ser feliz. Porque  tudo o quanto vivemos  é uma dádiva e  um direito concedido por Deus a cada um de nós.  Vivamos, então,  a plena liberdade de amar e de ser amado sem nenhum peso na consciência e sem culpas.  Respeitando, sempre as regras legais de condutas humanas  positivadas pelo Estado. Procure conhecer  os ensinamentos deixados pelo nosso Senhor Jesus, o nosso líder espiritual. Viva e deixe cada um viver em paz, pois  nesse mundo não existem donos da verdade. Somos todos apenas passageiros em busca do  tão sonhado reino dos céus.  Deus seja louvado.
 

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