Sobre a Morte do Ambulante no Metrô de São Paulo

           Eu gostaria de me referir a esse fato lamentável onde um trabalhador ambulante, identificado como Luis Carlos Ruas, foi covardemente assassinado no metrô em São Paulo,  por dois covardes, que não são homens, são animais covardes. Porque se o comerciante fosse mais novo, esses covardes não teriam tido essa  coragem  toda para  enfrentá-lo no mano a mano. Esses marginais mataram um cidadão de bem apenas porque ele tentou defender um  morador de rua, que dizem ser um homossexual, mas isso não importa.
       É uma cena chocante de se ver. É preciso ter estômago para assistir tamanha brutalidade. Dois verdadeiros monstros dando socos chutando e pisando um homem completamente indefeso. E pensar que ainda vão defender essas coisas. Essas coisas sim, porque o que fizeram não tem conotação para gente.  Pelo que fizeram, eles merecem apodrecer na cadeia. Mas, além dessa imagem abrupta, típica de um mundo moderno e selvagem, outra coisa me chamou bastante atenção: a covardia das pessoas que trabalhavam e passavam pelo local. Deu para observar que  muita gente olhava  e passava como se nada de mais estivesse acontecendo ali. Há uma frieza e muita indiferença nas pessoas diante de crimes absurdos e covardes como esse. E ninguém faz nada.
      A sociedade parece estagnada, entregue à própria sorte, vítima de um estado  omisso, que só serve para cobrar e aumentar impostos com o único propósito de oferecer vidas nababescas aos seus políticos. Sem contar que os cidadãos de bem, quando reagem numa hora dessas, são considerados criminosos, são indiciados e obrigados a responder processos. Mesmo a cena sendo filmada não serve como prova  e  fundamento para legítima defesa. Até que exite no código penal brasileiro o instituto da legítima defesa, mas o lema que impera na sociedade é o que que não se combate a violência com violência. Então, que acabem  de uma vez por todas com o direito à legítima defesa, pois  não se asa pessoas não são incentivadas pelo próprio estado  a defender sua integridade física ou de outras pessoas que estão sendo injustamente agredidas, não vejo razão para  sua existência. Se realmente uma pessoa tem o direito, eu disse o  direito, de defender sua vida ou de outra pessoa contra ataques injustos e covardes como esse ao qual estou me referido, então que seja difundido no meio social  pela mídia.
        No caso em tela,  apenas dois homens bastante violentos estavam agredindo um homem sem possibilidades de defesa. Nesse caso, caberia as pessoas ali partir com um bom porrete, um objeto contundente, cortante, ou até mesmo uma arma de fogo,  para garantir uma reação segura e eficaz contra esses dois marginais. Bastariam seis homens  cada um com um porrete  ou um bom cano de ferro para combatê-los e evitar a morte do comerciante, que estava naquela situação exatamente porque teve a coragem de defender outra pessoa.
      É, Luis Carlos Ruas, siga em paz, pois essa sociedade nossa covarde, que me envergonha, certamente não  é digna de uma pessoa corajosa como o senhor. Que Deus o tenha em alta conta.
  



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