Barrabás, Barrabás
Barrabás, Barrabás
Não escrevo
pensando em agradar ou desagradar
ninguém. Escrevo apenas o que sinto e o que
penso, apenas porque penso, E, apenas porque penso, também existo.
Escrevo para que todos me conheçam por dentro e não me preocupo em parecer perfeito
diante das outras pessoas. Também, não pretendo me tornar um brilho ofuscando na escuridão do mundo, porque sei que o brilho, muitas vezes,
também atrai muitos insetos desagradáveis.
Sei que muitos
dos que se dizem amigos se afastam
quando costumamos expor opiniões sinceras, mas divergentes, principalmente se essas opiniões
giram em torno de suas crenças religiosas. Infelizmente, o ser humano ainda não aprendeu, e acredito que jamais aprenderá, a conviver respeitando
as diferentes formas de pensar. Porque o que mais enriquece o mundo talvez sejam exatamente as diferentes formas de pensar. Porque um
agir comum, bitolado em ensinamentos antigos, estabelecidos sabe-se lá por
quem, limita a liberdade e, por
conseguinte, a capacidade criativa, a realização pessoal e a felicidade de cada
ser.
Ninguém neste mundo tem o direito de determinar vem por aqui ou vá por ali. Porque os caminhos são tantos, de maneira que cabe a cada um escolher aquele que lhe trará mais felicidade. Evidente que felicidade não significa destruir a felicidade dos outros. É preciso sempre trilhar por caminhos virtuosos, onde não se encontre prazer em destruir a paz dos que a procuram para serem felizes.
Ninguém neste mundo tem o direito de determinar vem por aqui ou vá por ali. Porque os caminhos são tantos, de maneira que cabe a cada um escolher aquele que lhe trará mais felicidade. Evidente que felicidade não significa destruir a felicidade dos outros. É preciso sempre trilhar por caminhos virtuosos, onde não se encontre prazer em destruir a paz dos que a procuram para serem felizes.
Não consigo enxergar ninguém neste mundo que tenha qualquer condição para julgar os seus semelhantes. Até porque o
maior Homem do mundo não veio para julgar, mas para negar todas as mentiras
que eram pregadas e impostas pelos
hipócritas da época. Muitos o ridicularizaram porque ele pregou sobre sua filosofia de salvação, pois não foram capazes de entender ou interpretar as coisas que ele dizia.
Por causa disso, o condenaram à morte na
cruz.
Hoje em dia, são
muitos os hipócritas que usam o nome do Senhor para julgar e
condenar outras pessoas. E gritam
" Jesus", Jesus" como se fossem verdadeiramente cumpridores dos seus ensinamentos. Muitos se afastam dos
amigos porque se sentem criaturas diferentes, superiores diante dos outros, exatamente porque se consideram especiais e sábios demais para se misturar com
pecadores como eu, que falam através da ignorância e lançam críticas contra
suas crenças religiosas. Mas, esquecem esses doutos e nobres conhecedores modernos que Jesus um dia também pregou coisas novas, coisas que também eram críticas contundentes contra a fé de um
povo. Tanto que o acusaram de cometer sacrilégios e subversão contra a
igreja e contra o poder do estado. E foi exatamente por isso que o condenaram.
Mas, hei de seguir o meu destino porque me sinto feliz e com a consciência tranquila como aqueles que cumprem o seu dever. Porque hoje sei que muitos desses que julgam e condenam os outros, gritando "Jesus", "Jesus", com certeza, há pouco mais de dois mil anos atrás, essa mesma gente estaria ao lado de Caifás, engrossando as fileiras com aqueles hipócritas, e alucinadamente gritariam "Barrabás", Barrabás." "Libertem
Barrabás."
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