O que é um espírito?
O que é um espírito?
“O seu EU, a sua consciência, a sua
inteligência, a sua mente é o que podemos chamar de Espírito. A energia
inteligente que anima este monte de matéria orgânica é o seu espírito, é o que
você chama de EU, é sua individualidade, aquilo que te faz ser uma pessoa
única. Normalmente todas as pessoas conseguem perceber que estão dentro de um
corpo mas não são exatamente o corpo onde estão. Da mesma forma que tudo no universo
os espíritos também foram criados. Apesar de serem coisas que tiveram um início
sabe-se que eles nunca terão um fim. Desta forma você é uma ser único,
inteligente, imaterial e acima de tudo eterno.
O mundo dos espíritos é um mundo à
parte do mundo em que vivemos. Este mundo espiritual ou este mundo das
inteligências incorpóreas do universo é na verdade o mundo principal. O mundo
material é um mundo secundário usado apenas para o aperfeiçoamento do espírito. Mas se o mundo dos espíritos é o
principal, para que existe a vida no planeta Terra e em outros planetas
habitados neste mundo material onde vivemos?
O Espírito ao habitar um corpo
sofre uma enorme quantidade de limitações geradas pelas próprias condições
físicas da matéria neste universo material onde vivemos. E vivenciar estas
limitações é como uma escola para o espíritos. Ao nascer em um corpo o espírito
tem suas capacidades limitadas pelos sentidos do corpo humano. Ele não consegue
se lembrar do seu passado e sobre quem ele é. Isso permite começar novamente,
permite reaprender tudo e concertar erros. O espírito encarnado só consegue ver
dentro dos limites da visão. Só consegue ouvir dentro dos limites da audição
humana, só consegue se locomover limitado por suas pernas ou pelos veículos
humanos. Todas as suas virtudes e todos os seus defeitos podem ser testados e
desafiados pelos instintos do corpo, pelos sentimentos primitivos do ser
humano.
Então podemos dizer que nossa
verdadeira identidade é espiritual. Nosso corpo é apenas uma roupa. Nossa vida
na Terra é apenas um curso intensivo, um estágio, ou mesmo o cumprimento de uma
missão. Estamos aqui sem nossos “super poderes” habitando uma coisa rustica,
limitada e cheia de problemas e desafios que é o corpo humano e a sociedade
humana.
A verdadeira vida, o verdadeiro
mundo não é este aqui onde vivemos. Isso aqui é apenas um instrumento material
a serviço da evolução das inteligências individuais do universo: Nós.” Texto
retirado do site: ( http://www.vidaemorte.org/espiritos/o-que-e-um-espirito.html).
“Nas aulas que dá na federação
sobre espiritismo e ciência, Lisso – que é autor de três livros – se baseia, sobretudo,
nas pesquisas feitas por universidades estrangeiras, que considera mais
confiáveis. Lisso diz que já perdeu as contas das vezes que ouviu pessoas lhe
dizendo que tinham lembranças de outras vidas, algumas, talvez, por meio das
chamadas terapias de vidas passadas. “Terapias, por si só, não provam nada”,
diz Lisso, referindo-se a uma prática que supostamente leva a pessoa a
escarafunchar memórias tão remotas quanto as de duas, três encarnações
anteriores. Os espíritas não recomendam a experiência. “Até os anos 50, flashes
ou outras manifestações eram considerados distúrbios mentais”, diz Lisso. Com o
tempo, ganhou eco a explicação de que muitos desses sintomas poderiam ser
evidências de existências passadas.
No Brasil, um dos poucos que seguiram
a linha da investigação mais científica foi Hernani Guimarães Andrade, que
morreu há quase dois anos. Autor de diversos livros, entre eles Reencarnações
no Brasil (O Clarim, sem data), Andrade conta o caso de uma menina paulistana,
identificada apenas como Simone. Nos anos 60, quando tinha então pouco mais de
1 ano, ela começou a pronunciar palavras em italiano, sem que ninguém a tivesse
ensinado. Passou também a relatar lembranças que remontavam à Segunda Guerra
Mundial. Seu relato era tão vívido que familiares se renderam à idéia de que
fragmentos de uma encarnação passada ainda pairavam em sua mente. A avó da
menina registrou, em um diário, mais de 30 palavras em italiano pronunciadas
pela neta e histórias de explosões, médicos, ferimentos e morte. As recordações
pararam de jorrar quando a menina tinha por volta de 3 anos.
Mas as supostas memórias de
crianças como Simone e Swarnlata não são os únicos sinais que chamam a atenção
dos estudiosos. Em várias universidades ao redor do mundo, os pesquisadores
passaram a examinar também marcas de nascença – associadas a lembranças – como
possíveis evidências de reencarnação. O mesmo Stevenson reuniu um punhado
desses casos num estudo divulgado em 1992. Segundo o levantamento feito com 210
crianças que alegavam ter lembranças de outras vidas, cerca de 35% apresentavam
marcas de nascimento na pele. Em 49 casos, foi possível obter um documento
médico, geralmente um laudo de necropsia, das pessoas que as crianças haviam
supostamente sido em outra encarnação. A correspondência entre o ferimento que
causara a morte e a marca de nascença foi considerada, no mínimo, satisfatória
em 43 casos (88%), segundo Stevenson.
Um exemplo citado por ele é o de
uma criança da antiga Birmânia que dizia se lembrar da vida de uma tia que
morrera durante uma cirurgia para corrigir um problema cardíaco congênito. Essa
menina tinha uma longa linha vertical hipopigmentada no alto do abdome. A marca
correspondia à incisão cirúrgica da tia. Stevenson recorre a uma frase do
escritor francês Stendhal para se referir a casos de memórias e de marcas que,
às vezes, podem passar despercebidos: “Originalidade e verdade são encontradas
somente nos detalhes”.” Texto encotrado
na revista SUPER Interessante, publicada em maio do ano de 2005, pela Editora
Abril.
O primeiro texto só reforça a minha tese. Contudo, um dos pontos discordantes pode ser resumido no seguinte parágrafo:
“Ao nascer em um corpo o espírito tem suas capacidades limitadas pelos sentidos do corpo humano. Ele não consegue se lembrar do seu passado e sobre quem ele é. Isso permite começar novamente, permite reaprender tudo e concertar erros. O espírito encarnado só consegue ver dentro dos limites da visão. Só consegue ouvir dentro dos limites da audição humana, só consegue se locomover limitado por suas pernas ou pelos veículos humanos. Todas as suas virtudes e todos os seus defeitos podem ser testados e desafiados pelos instintos do corpo, pelos sentimentos primitivos do ser humano.”
Por outro lado, os evangélicos pregam
que basta aceitar Cristo como seu salvador e você estará pronto para entrar no
reino de Deus. Outro equívoco. Isso não funciona como num casamento, onde, diante do altar, os noivos quando perguntados
se é por livre e espontânea vontade que estão se casando respondem que “sim”. O “sim”
do qual estamos falando não é bem esse, onde o sujeito pratica toda a sorte de
barbaridadee, toda espécie de crimes e depois diz “sim” eu aceito Jesus como meu
salvador e tudo estará resolvido, como
um passe de mágica. Para entrar no reino de Deus é preciso muito mais do
que um simples “sim”. É preciso que ele seja revelado através de comportamentos e atitudes
verdadeiramente cristãs, ao longo de sua vida, segundo os ensinamentos e a
vontade de Deus. Pois, quem vai para o reino espiritual é o seu espírito e não
seu corpo carnal. Portanto, seu espírito sendo você, a responsabilidade por ele
é toda sua. O “sim” será uma
revelação e uma consequência dos seus atos. Não adianta dizer uma coisa e fazer outra. É ilusão
pensar que enganará a Deus apenas com palvras bonits e emocionantes.
A teoria da reencarnação só alimenta a irresponsabilidade pelos atos individuais de cada um, pois prega que o espírito não morre e que reencarnamos quantas vezes seja necesário para que alcancemos a perfeição. Cristo não pediu para que sejamos perfeitos, apenas que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao nosso semelhante como a nós mesmos. Entrar no reino de Deus será pura consequência do cumprimento desses dois mandamentos, aliadas a outros gestos.
A teoria da reencarnação só alimenta a irresponsabilidade pelos atos individuais de cada um, pois prega que o espírito não morre e que reencarnamos quantas vezes seja necesário para que alcancemos a perfeição. Cristo não pediu para que sejamos perfeitos, apenas que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao nosso semelhante como a nós mesmos. Entrar no reino de Deus será pura consequência do cumprimento desses dois mandamentos, aliadas a outros gestos.
O ovo que nos originou já se trata
do início de uma vida, e obedeceu a
um comando previamente estabelecido por Deus para a preservação da nossa espécie. Se nenhum
dos milhões de espermatozoides masculinos conseguir chegar a fecundar o óvulo
feminino, considerando que somos animais sexuados, eles simplesmente morrerão e
retornarão ao estado líquido e se dissiparão. Ao contrário, o ovo brotará e se
desenvolverá independente da nossa interferência, gerando um embrião, depois um
feto, alimentado naturalmente através de um cordão umbelical, ligado ao corpo
da mãe, até que chegue o momento de nascer e se transformar em pessoa
pertencente ao nosso mundo. Jesus foi diferente, pois foi fruto do Espírito
Santo de Deus. O Espírito Santo de Deus é único, de forma que Jesus será sempre
Jesus, o Rei entre todos os reis. Ou você acredita mesmo que Inri Cristi é uma
reencarnação de Jesus?
Já na condição de bebê humano,
cortamos o cordão umbelical, mas continuamos ligados à nossa genitora. Por necessidade alimentar tomamos o seu leite
produzido especialmente para essa finalidade. Basta introduzir o mamilo em
sua boca, e o bebê saberá automaticamente
o que deverá fazer. Essa intuição já vem
contida no seu dna. Até que o bebê cresce e começa a se libertar dessa prévia e
salutar dependência materna. O bebê começa a ingerir seus alimentos sozinhos. Nunca mais esse bebê precisará religar o seu cordão umbelical para se
alimentar do corpo de sua mãe.
Se fizermos nossa árvore
genealógica, retornaremos a troncos que, muitas vezes, nos são comuns. Muitos vamos encontrar origens na África, na Europa, na Ásia, nos
países andinos, etc. Diante das históricas relações sociais humanas e diante da missigenação consolidada
ao longo dos séculos, imagens e vícios da vida pregressa dos nossos
antepassados ficaram gravados em nossa cadeia de dna, dentro de um processo
hereditário, e fazem parte do nosso mundo inconsciente. Estar no inconsciente
não significa que não esteja lá e que faça parte de cada um de nós, enquanto seres telúricos que somos. É
possível que alguns até consigam adentrar em seu inconsciente e ter visões de
imagens que fizeram parte de gerações passadas, conforme sua árvore
genealógica, entretanto, isso não significa que o seu espírito esteve naquele corpo em
outra reencarnação. Normalmente isso acontece quando ficamos vulneráveis a
terapias sugestivas. Somos seres
bastante influenciáveis diante de
técnicas de sugestão. Mas, se você é daqueles que preferem acreditar em
laudos falsos, apenas porque foram emitidos
por peritos renomados, fique à vontade.
O segundo texto relata fatos que entram em contradição com as afirmações contidas no primeiro. É incrível, mas o interesse em convencer e induzir as pessoas é tão
grande que um dos textos chega a afirmar que o espírito não consegue se lembrar de seu passado e
sobre quem ele foi; já o outro diz exatamente o contrário, citando exemplos de
pessoas que supostamente lembraram de suas vidas passadas.
As
injustiças e os sofrimentos das pessoas nesse mundo são causadas predominantemente
por nós mesmos. Por causa desse modelo social que construimos e ajudamos a manter.
Imagine nós, apenas com o objetivo de evoluir, optando espontaneamente por conviver entre
devassos estupradores, entre criminosos, entre consumidores de drogas,
etc... Um espírito precisa mesmo passar por
isso para evoluir? O que de melhor
poderíamos fazer não seria nos unir para encontrar as causas desses males e sanar
seus efeitos, dentro do princípio da solidariedade humana e do desapego às coisas materiais?
Que me perdoem aqueles que
acreditam na reencarnação, mas esse é um dos grandes equívocos que a teoria espírita
tradicionalista precisa corrigir o quanto antes. Sei que isso será muito difícil, principalmente este que é um dos grandes pilares de sustentação dessa doutrina. Mas, é preciso dizer que somos responsáveis sim por
nossas atitudes perante esse universo do qual fazemos parte e não será uma
conveniente crença numa suposta reencarnação, pregada como meio de uma suposta justiça
divina, que nos livraremos das nossas responsabilidades pelos crimes que cometemos contra a humanidade. Essa
responsabilidde será cobrada, individualmente, por cada ato de maldade que
praticarmos nessa terra, pode estar
certo disso. Você será julgado pois seu espírito é você mesmo. Ele será um
reflexo do conjunto de todas as suas obras realizadas neste mundo. No final, durante a
colheita, que será realizada no plano espiritual, Deus, o grande criador do universo, através do seu Filho Jesus, a quem foi dado todo o poder sobre o céu e a terra, cuidará de separar o joio
do trigo. Você tem o livre arbítrio para crer
naquilo que quiser. Até mesmo na teoria da irresponsabilidade
espiritual, pois ela é mais cômoda e nos alivia a consciência. Contudo, seu espírito é como
um vaso que será preenchido por você durante toda a sua permanência neste mundo. No final, será verificado se ele é trigo ou
joio. Não há como servir a dois senhores.
O que muita gente não aceita é trocar uma tradicional e hipócrita fantasia pregada pela teoria da prosperidade, pela teoria da supra solidariedade social pregada por Jesus, por puro medo de abrir mão de suas regalias.
O que muita gente não aceita é trocar uma tradicional e hipócrita fantasia pregada pela teoria da prosperidade, pela teoria da supra solidariedade social pregada por Jesus, por puro medo de abrir mão de suas regalias.
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