O que é subvida?
Quando
expus a minha compreensão sobre a origem da vida neste planeta, eu disse que
não tínhamos vida, mas subvida. Creio que isso carece de um esclarecimento, até porque
não dá para dissecar os pontos abordados
com a profundidade merecida. Porque seriam necessárias páginas e mais páginas. Por isso,
volto a falar sobre o assunto, ainda que
de uma maneira sucinta, a fim de explicitar o que na realidade considero uma subvida.
Todo o universo é feito de vida. Por isso ele jamais
perecerá, , apenas poderá ser transformado. Porque a vida existe além do tempo,
e o universo se sobrepõe ao tempo. Aliás, ao mesmo tempo que nos condena ao envelhecimento e à morte. E,
por assim dizer, a vida não morre jamais.
O universo seria o universo, ainda que não existisse qualquer corpo
luminoso visível aos nossos olhos. Porque a nossa visão não é uma condição si ne qua non para a existência das coisas.
Na verdade, considero a vida uma dádiva infinita, dotada de superioridade, mas que
não nos pertence. É como se na
realidade, a gente sequer existisse. Um bom exemplo disso é a água. Se observarmos a
água, temos que se trata de uma substância dotada de forma e volume. Contudo, a água não
existe, pois é resultado da união do oxigênio e do hidrogênio. Podemos
até pensar que ela existe porque nós a vemos e a tocamos. Mas, na
realidade, a água não passa de moléculas constituídas por hidrogênio e oxigênio. Esses, em sua forma originária, podem se
desdobrar e formar outras moléculas com subvida em qualquer lugar do universo.
A partir da água, no entanto, muitas outras criaturas podem adquirir formas de existência.
Assim como a água, também somos dádivas,
produtos da vida que se revela de variadas formas.
Mas, o que haveria de diferente entre a
vida e a subvida?
A grande diferença é a dependência
que existe de uma em relação à outra. Sem
vida não há subvida. Na subvida não
existe para as criaturas qualquer
direito a uma forma permanente, pois
todos os seres desta condição já nascem dependentes entre si. No nosso caso, a situação é ainda pior, porque
somos desdobramentos de subvidas anteriores. Como disse antes, somente a vida
origina vida ou subvida. Mas, a subvida apenas pode se desdobrar e originar subvida.
A subvida depende sempre de um corpo hospedeiro originário que lhe fornece todos os meios necessários à sua sobrevivência. Esse desdobramento é infinito, dependendo das condições de energia vital do corpo cósmico que lhe serve de hospedeiro. Nesse sentido, o planeta terra é o nosso hospedeiro, assim como o somos em relação a diversas outras subvidas que sobrevivem em nosso corpo. São subvidas que nem sequer sabemos de sua existência.
A subvida depende sempre de um corpo hospedeiro originário que lhe fornece todos os meios necessários à sua sobrevivência. Esse desdobramento é infinito, dependendo das condições de energia vital do corpo cósmico que lhe serve de hospedeiro. Nesse sentido, o planeta terra é o nosso hospedeiro, assim como o somos em relação a diversas outras subvidas que sobrevivem em nosso corpo. São subvidas que nem sequer sabemos de sua existência.
Como dá para
perceber, toda a subvida se propaga através de organismos frágeis e dependentes
de um corpo para se hospedar, se desenvolver e se manter ao longo de um
determinado tempo. Uma outra diferença entre a vida e a subvida está no fato de
que toda a subvida necessita da energia vital para sobreviver. Energia que ela não tem suficiente e não a produz.
A vida é autossuficiente e pode até gozar de uma certa independência. Mas, a subvida não produz o suprimento suficiente para torná-la independente. Por isso mesmo, todo o organismo dessa natureza precisa ingerir, isto é, precisa comer e beber o que está disponível na natureza viva, para extrair dos diversos alimentos a energia vital que será transformada e agregada ao corpo, mantendo-o vivo por um certo lapso de tempo. Percebe-se, por exemplo, o quanto dependemos do oxigênio existente na natureza. Aliás, toda a subvida devolverá à natureza todos os gases que a originaram e a manteve, mesmo por seu breve tempo de existência.
A vida é autossuficiente e pode até gozar de uma certa independência. Mas, a subvida não produz o suprimento suficiente para torná-la independente. Por isso mesmo, todo o organismo dessa natureza precisa ingerir, isto é, precisa comer e beber o que está disponível na natureza viva, para extrair dos diversos alimentos a energia vital que será transformada e agregada ao corpo, mantendo-o vivo por um certo lapso de tempo. Percebe-se, por exemplo, o quanto dependemos do oxigênio existente na natureza. Aliás, toda a subvida devolverá à natureza todos os gases que a originaram e a manteve, mesmo por seu breve tempo de existência.
A
grande conclusão contida nessa reflexão é a de que, na subvida, não se concebe qualquer poder
de uns em relação aos outros. Porque não existem poderes dessa natureza nessa forma de existência.
Assim, nem mesmo a inteligência humana pode
justificar o direito de interferir e
decidir sobre os rumos da vida dos demais seres. Porque todos
estão nas mesmas condições de fragilidade e de interdependência. E, nesse sentido, não
existe qualquer superioridade concedida por Deus que justifique a exploração de
uns sobre outros.
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