Você se Considera uma Boa Pessoa?
Eu não posso me definir como uma pessoa boa ou má. Porque o conceito de bondade ou de maldade são relativos em nosso mundo. De maneira que nós precisamos sempre de um referencial para estabelecer um conceito no tempo e no espaço. Precisamos de uma lógica racional concatenada para compreender as coisas que fazem parte da nossa realidade que nos ajude a encontrar um conceito de bondade ou de maldade. Conforme a relatividade do termo, temos que uma ou várias pessoas podem ter opiniões divergentes, dependendo do ponto de vista que podem ter sobre um objeto em análise.
De uma maneira absoluta, nós podemos afirmar que Deus é bom, porque para isso precisamos apenas de um referencial para usarmos como contraponto: o demônio. Para encontramos a lógica e chegarmos a essa conclusão, precisamos de um referencial de antagonismo que é o sentido de maldade incutido em nossa mente. Em nosso mundo temos a figura do demônio como representação absoluta da maldade. Ele representa tudo o quanto de ruim existe neste mundo. Ora, sob esse ponto de vista, a conclusão simples que se chega é a de que se Deus não faz parte do lado do demônio, logo concluímos que Ele é bom porque não é mau.
Mas, no nosso caso, no caso específico dos seres humanos, não temos apenas duas figuras antagônicas separadas pelo espírito de bondade e de maldade. Temos bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo. Assim, temos diversos referenciais e o conceito de bondade e de maldade são divergentes, embora antagônicos, dependendo da cultura de cada um. Porque se somos bons para uns, certamente seremos maus para outros. Claro que existem atitudes e comportamentos que são mais ou menos valorizados na convivência social. Mas, é a a partir da exteriorização do pensamento, das atitudes e do comportamento que vão formatando um julgamento para definir alguém como boa ou má pessoa. Porque é dessa forma que compreendemos as coisas, precisamos de um referencial para formarmos a nossa conclusão sobre algo ou sobre alguém.
Além do que, como os conceitos de bondade e de maldade são relativos e circunstanciais, eles podem mudar dependendo do grupo do qual se faz parte e também pode mudar com o passar do tempo. Porque dependendo do grupo ou do tempo, alguém pode praticar um ato e para alguns ele ser considerado bondoso e para outros ser visto como uma atitude maldosa. Imaginem o que pensam uma quadrilha que foi condenada a pena de morte porque um de seus integrantes resolveu confessar o crime e entregar todos os seu comparsas! A maioria certamente irá dizer que aquilo é um traidor, um covarde. Contudo, para outros, a atitude considerada bondosa praticada pelo bandido pode até ser digna de elogios.
Além do que, como os conceitos de bondade e de maldade são relativos e circunstanciais, eles podem mudar dependendo do grupo do qual se faz parte e também pode mudar com o passar do tempo. Porque dependendo do grupo ou do tempo, alguém pode praticar um ato e para alguns ele ser considerado bondoso e para outros ser visto como uma atitude maldosa. Imaginem o que pensam uma quadrilha que foi condenada a pena de morte porque um de seus integrantes resolveu confessar o crime e entregar todos os seu comparsas! A maioria certamente irá dizer que aquilo é um traidor, um covarde. Contudo, para outros, a atitude considerada bondosa praticada pelo bandido pode até ser digna de elogios.
Com o tempo e com as experiências, vamos agregando novos valores, de maneira que não há um conceito definitivo de maldade ou bondade neste mundo. Porque tudo aqui é relativo. Absoluto somente o Deus Verdadeiro, criador de todos os universos.
Comentários