Cometários Aleatórios

                            Muitos não me conhecem, mas saibam que já vivi o bastante para observar o mundo e me sinto bastante confortável para expressar o meu ponto de vista sobre as coisas que pude perceber ao longo de minha vida,  até agora. Falo essas coisas porque  as conheço muito bem, e porque sei o quanto elas foram e são usadas pelos  homens, estes mesmos seres esquisitos e de caráter duvidoso que dominam o mundo. Muitos podem até dizer que falo sem conhecimento de causa, porque essas coisas relacionadas à fé fazem parte de um conhecimento milenar da história da humanidade. Porque muita gente importante, mestres e doutores em filosofia, em antropologia e em teologia já  escreveram livros e mais livros  sobre esse assunto e parece uma presunção de minha parte querer ensinar quando deveria estar aprendendo com tais figuras ilustres. 
                      Eu só gostaria de dizer, com toda humildade,  que reconheço que não sei de tudo - ninguém sabe tudo -  mas sei o bastante para dizer as coisas que digo.  Porque a diferença entre mim e esses ilustres doutores está exatamente no compromisso que tenho com a verdade e não com  os valores concebidos no mundo acadêmico para impregnar a sociedade de pessoas, como as referidas,  para manter um sistema mentiroso e cheio de hipocrisia. Afinal, o que vem da boca de tais pessoas certamente  gozará  de  maior credibilidade do que da minha.
                         Sei que vem de longe a teoria da existência de um mundo sobrenatural, onde criaturas invisíveis agiria sobre a mente das pessoas humanas (isso não acontece com os outros animais ), comandando sua liberdade e seu livre arbítrio, induzindo pessoas, em princípio honestas, a cometer crimes, entre  tantos outros atos repugnantes e condenáveis. Tudo isso para escapar de uma culpa que é absoluta e exclusivamente nossa. Nós é que não fomos capazes de amar o bastante. Nós é que não fomos honestos o bastante para respeitar os direitos de cada pessoa. Nós é que fomos injustos com nossos semelhantes. Nós é que temos matado, descriminado pessoas. Nós é que odiamos os diferentes. Nós é que destruímos e poluímos o ar e os rios. Nós é que destruímos  as florestas por causa da ganância. 
                    Já está mais do que na hora de acabarmos com esse sentimento de posse e deixar dessa babaquice de nos sentirmos criaturas superiores, vivendo  na soberba de um mundo irreal, e reconhecermos a nossa insignificância diante da imensidão desse universo. Aliás, universo diante do qual ainda não conseguimos justificar a nossa inútil existência até agora. Porque só usufruirmos e destruímos a natureza  e nada temos dado em troca.  Na verdade,  somos absolutamente nada. E como constatei isso? Olhando o mundo em minha volta e vendo as merdas que  o ser humano tem feito  ao longo de sua existência,  apenas para manter uma sociedade hipócrita e repleta de fantasias para não encarar a realidade.  Basta observar a fome, a miséria, as doenças, os hospitais cheios de doentes incuráveis, as guerras, os presídios cada vez mais lotados. Basta olhar   a falta de preocupação e de cuidado com o planeta por causa da ganância dos países mais ricos e da ambição em chegar lá dos países mais pobres. Vejo a nossa incapacidade  de abrir mão de parte do que possuímos, grande parte por conta da exploração alheia,  em favor de uma sociedade mais equânime, mais pacífica,  mais justa e mais solidária. Vejo muitas teorias sendo repetidas à exaustão em santuários ditos sagrados, mas a prática continua sendo diferente. Os ricos continuam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Isso não é culpa de demônio algum. Essa responsabilidade é de cada um de nós. 
                     Eu falo o que vejo e o que penso porque tenho liberdade para isso. Falo porque não estou à serviço de grupos ou de qualquer organização "pilantrópica", nem ganho dinheiro para dizer as coisas que apenas são convenientes para aqueles que acham que o mundo está maravilhoso, porque sei que essa sociedade  se afunda a cada dia por conta do egoismo de pessoas como essas. 








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