Até Quando?

                    Depois que as eleições terminaram, o cenário brasileiro parece ter mudado como da água para o vinho. Nos últimos dias só temos lido e ouvido notícias sobre desequilíbrio das contas públicas, aumento de impostos, restrições ao crédito, arroxo salarial, desemprego, recessão, etc. De repente, um certo clima de medo e preocupação tomou conta de um cenário que antes era apresentado  como uma verdadeira maravilha pela então candidata à Presidência da República, Dilma Roussef. Um Eldorado que ela e seus aliados fizeram o povo acreditar que com eles no poder o Brasil estaria em boas mãos. Para  nos convencer  a todos dessa ilusão, eles pregaram um governo austero, combatente à corrupção e com absoluto controle  da economia e das contas públicas. Com a ajuda de seus marqueteiros, Dilma Roussef conseguiu convencer a maioria de que mudar o governo naquele momento seria um grande e catastrófico risco para o país e para a qualidade  de vida do povo brasileiro,  principalmente  para aqueles que fazem parte das chamadas famílias de rendas mais baixas, levantando a possibilidade de serem retirados todos  os benefícios concedidos pelo governo petista, caso a oposição saísse vitoriosa. 
                   Não que eu ainda permaneça no palanque e esteja aqui fazendo  campanha contra ou a favor desse ou daquele candidato ou partido político. Até porque as eleições já terminaram e agora somos todos brasileiros e para mim o que importa mesmo é o Brasil. Mas, venhamos e convenhamos,  não há como negar a enorme diferença  entre tudo o quando foi dito  e prometido ao longo da última  campanha presidencial e o que constatamos agora  na realidade depois que a Presidente Dilma Roussef assumiu a presidência pela segunda vez. Eu definiria o  atual cenário como contraditória e conflitante com o discurso.  E confesso que estou bastante preocupado com o porvir.  Porque todos os números  apresentados até agora só apontam para um baixo crescimento econômico.  Ultimamente só se fala em reajustes das tarifas públicas, em aumento de impostos, até na volta da CPMF já estão pensando. Infelizmente, só agora, depois de passadas as eleições é que ficamos sabendo a causa real de tudo isso: o governo de Dilma Roussef gastou muito mais do que o que arrecadou e as contas terminaram o ano no vermelho, exatamente por conta de um descontrole que deixou um  rombo enorme nas contas públicas.  Um clima de desconfiança se instalou e para alguns  mais pessimistas o rombo  nas contas  públicas parece ser muito maior do que se imagina e se propaga. Agora todos teremos que pagar por isso. Agora sabemos também que tudo foi alimentado por atos levianos e maldosos com fins eleitoreiros. 
                         E aí eu fico pensando o seguinte: o que é que um governo deve fazer com o dinheiro do povo? Porque  a gente pensa que o dinheiro público deve ser usado para administrar o país, para trazer desenvolvimento e melhorar  as condições de vida da população. Mas, desde que me entendo de gente a conversa é sempre a mesma e essas ilusões  permanecem se perpetuar. Não há e nem nunca houve uma real e justa distribuição de renda nesse país, pois os ricos continuam cada vez mais ricos e os pobres permanecem cada vez mais pobres. A única distribuição de renda que eles tanto exaltam é a famigerada Bolsa Família, que na verdade  acabou se transformando numa maneira de manter os usuários dependentes para ganhar seus votos e se manter no poder.
                     Na realidade, depois do sucesso do Plano Real, que trouxe a estabilização da nossa economia,  era inevitável que o país não melhorasse as condições econômicas e consequentemente do seu povo. Porque não teria  nenhum sentido a implantação do Plano Real se não fosse para possibilitar o aumento do crescimento econômico, de nossas reservas financeiras, de novos postos de trabalhos e diminuição do desemprego. De nada adiantaria o Plano Real se não fosse para  melhorar a credibilidade no país e não valorizasse a nossa moeda, se não conquistasse a credibilidade  dos investidores nacionais e internacionais, possibilitando a instalação de várias indústrias e a entrada de dólares no nosso pais, possibilitando o equilíbrio das contas públicas. Principalmente porque os preços das mercadorias pararam de subir descontroladamente e a queda da inflação facilitou um aumento da oferta e do consumo, pois trás tranquilidade ao mercado. 
                          O Ex-Presidente Lula, safo que é, bem soube tirar proveito da situação e tomar posse de todas as conquistas e de todos os méritos oriundos através do Plano Real, sendo coroado por muitos como  o melhor Presidente que o Brasil já teve. Mas, não para mim. Porque eu sei que tudo isso não passa de manipulações e artifícios midiáticos. Estabeleceu-se por decreto que as pessoas que ganhassem dois salários mínimos passassem a pertencer à classe média. Assim, podem dizer que por conta deles a vida do povo melhorou e que os índices de pobreza diminuiu.  Melhorou uma pinoia. Ponham seus filhos numa escola pública, vão para os postos de saúde públicos quando estivem doentes.  Esses são apenas exemplos que revelam a grande  farsa oculta por trás de toda essa propaganda enganosa fomentada e alimentada pelos petistas.   
                           Hoje vemos tudo ameaçado e tememos a volta de um passado que parecia distante.  O PT conseguiu fazer o  país reviver momentos difíceis em sua economia. A credibilidade caiu, a inflação aumentou, o custo de vida aumentou, ´programas sociais e conquistas trabalhistas ameaçados, o crescimento econômico próximo de zero. Isso sem falar no rombo deixado  pelo escandalosos  Caso do Mensalão e  da Petrobrás. Os escândalos deste último tem ocupado os noticiários jornalísticos todos os dias.
                          Agora eu pergunto, minha gente: até quando vamos ter que suportar essa situação e  conviver com as  mentiras e com a cara de pau dos nossos  políticos? Até quando?

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