-- Você se considera Comunista ou Capitalista?
Na verdade, não me enquadro exatamente em nenhum desses dois
sistemas, pois considero que ambos têm
os mesmos propósitos: enganar, dominar e
explorar o povo.
-- Então,
qual a diferença entre o capitalismo e o comunismo?
Na minha humilde opinião, existem várias
diferenças entre eles, contudo, eu destacaria
que no comunismo as pessoas têm a certeza
de que não são donas de absolutamente nada e muito pouco podem fazer para acumular tesouros, pois evidente que tudo
pertence ao estado. No comunismo, o
estado é mais explícito nas suas ações e imposição de suas normas. Neste caso,
pouca serventia tem a fé e dificilmente vemos o povo recorrer a Deus.
Já
no capitalismo, as pessoas são induzidas
a acreditarem que são donas de alguma coisa. É essa crença que movimenta a sua economia. No
capitalismo, tudo é feito de uma maneira implícita, os governos concentram as finanças em seu poder centralizador, mantendo o controle das ações privadas, mas deixando
sempre uma parcela mínima do seu tesouro à
disposição da população, fomentando
uma acirrada e cruel batalha
entre aqueles que estejam dispostos a lutar
entre si para conquistar uma parte. Nesse caso, a fé é muito mais comum entre o povo e é onde mais se escuta a frase “se deus quiser eu
chego lá”.
--
Você acredita em felicidade?
Acredito sim. Mas, é preciso entender a dinâmica e o sentido
desse fenômeno que muitas vezes não se comunica com os nossos anseios. Porque a
felicidade nem sempre representa o que imaginamos. Para o universo não existe
diferença entre fecilidade e tristeza. Apenas
nós, seres humanos, é que indentificamos certas emoções como felicidade. Mas,
tanto a tristeza pode ser uma porta de entrada para a felicidade, como a própria
felicidade pode ser uma porta de entrada para a tristeza. Não se iludam.
Para nosso entendimento a felicidade se revela através de uma imensa
sensação de prazer. É esse prazer inexplicável
que muitas vezes pode nos conduzir
a caminhos de perdição.
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