Capitalismo ou Socialismo?
O Capitalismo é um sistema econômico de governo que se fundamenta na propriedade privada dos meios de produção, propriedade intelectual e na liberdade de contrato sobre estes bens, o que caracteriza a política do livre mercado. O grande problema aqui é a convivência com um cenário propenso para um grande crescimento econômico e investimentos estrangeiros, onde os problemas como a desigualdade e exclusão social, surgem por conta da concentração do lucro nas mãos de poucos.
Já no Socialismo vislumbramos uma sociedade ideologicamente igualitária, sem distinção nas classes sociais e total controle da renda e do comércio pelo Estado, onde existe uma socialização dos meios de produção. Este sistema sugere uma reforma gradual da sociedade capitalista, distinguindo-se do comunismo, que seria uma forma mais radical e defende o fim do sistema capitalista com a queda da burguesia (o livre mercado) através de uma revolução armada. O comunismo, como sabemos, fracassou no mundo inteiro, a partir do fim da antiga União Soviética, por falta de ética e de liberdade.
Uma das maiores características que se observa quando líderes de regimes totalitários ou socialistas tentam implantá-lo em algum país é o intenso ataque ao regime capitalista e ao uso dos meios de comunicação. Muitos socialistas criticam o capitalismo, alegando que nele há uma injusta concentração da riqueza nas mãos de poucos que controlam a sociedade e sempre exercem o poder do estado. Os socialistas defendem a ideia de uma nacionalização completa dos meios de produção, ou seja, distribuição e troca juntamente com o controle estatal do capital, com uma economia de mercado controlado pelo estado. Uma teoria muito linda e tentadora, diga-se de passagem.
Contudo, na prática, o maior problema do Socialismo está no fato de ser muito difícil estabelecer negócios com outras nações, uma vez que tudo é controlado e limitado pelo governo centralizador, restringindo a capacidade de criação. Em vários países socialistas dos quais temos conhecimento, as pessoas também são exploradas pelos seus governos e não têm liberdade sequer para se queixar, pois as penalidades normalmente são desproporcionais e desumanas contra aqueles que ousam desafiar as injustiças implementadas pelo governo. Podemos até citar o caso de Cuba e da Venezuela, como exemplo, onde temos uma economia fechada, regido por um ditador que governa acima das leis, e o povo não possui direito a uma democracia em sua plenitude.
A prática é sempre bastante diferente da teoria, pois os cidadãos não possuem qualidade de vida e nem dignidade, pois não há respeito aos direitos e garantias individuais. Desta forma, com o socialismo, quem mais se beneficia é o próprio governo e sua cúpula, que ficam cada vez mais ricos e o povo cada vez mais miserável, sem ter sequer liberdade de expressão, pois a imprensa é totalmente controlada e obrigada a divulgar o que for conveniente e do agrado dos governantes. Não sei não, mas parece que, de acordo com o manifesto de São Paulo, parece ser esse o grande objetivo do governo do PT, transformar o país numa ditadura socialista.
Na verdade, seja qual for o regime adotado, não há como sobreviver sem investimentos estrangeiros e sem dinheiro circulando nas mãos do povo, pois o que realmente causa a miséria é a injusta distribuição da renda por um lado e, por outro, a concentração dos lucros nas mãos de uma minoria, seja no regime capitalista ou socialista. Por isso, sou favorável a que haja um regime híbrido, meio termo entre esses dois regimes, onde o Estado e o Capitalismo sejam fortes. Onde o governo represente e defenda muito os interesses do seu povo, fazendo frente à voracidade e à selvageria do livre mercado, criando barreiras que defendam os interesses da sua nação, sem se deixar dominar pelas vaidades inerentes ao exercício do poder, que seria garantido por um regime democrático parlamentarista, onde um presidente eleito pelo povo, exercesse a função de Chefe de Estado e uma Cúpula de não menos que sete administradores com não menos que três economistas renomados e de ilibada reputação, comandados por um Primeiro-Ministro, escolhido democraticamente com o aval do Presidente, o qual poderia destituir a cúpula, juntamente com o Primeiro-Ministro, em caso de suspeição ou por qualquer violação aos seus deveres constitucionais e legais.
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