Sobre Amizade
“Já não os chamo servos, porque o
servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado
amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês.”
João 15:15
João 15:15
Etimologicamente
a palavra amigo se origina do latim amicus, cujo radical coincide com o
radical do verbo amar. Como dá para
perceber, amigo tem um sentido de amor, um sentimento nobre, divino. Portanto,
para ser amigo tem que ter a capacidade
de amar e de cuidar. Amar incondicionalmente. Amar sem olhar a cor da pele, a condição social, a
opção sexual, o grau de instrução, o
quanto humilde ou opulento possa ser o outro. Amar desinteressadamente e ser amigo de fé, apesar de todas e quaisquer diferenças.
Uma das coisas que considero essenciais na vida da gente é a amizade. Porque ter amigos faz bem do ego e do espírito. Dificilmente alguém passa por essa vida sem ter um amigo, mesmo que seja um daqueles com quem convivemos em nossa infância e permanecem em nossas reminiscências. Porque ter amigos significa compartilhar sentimentos, sonhos e os pensamentos mais secretos. Os verdadeiros amigos são aqueles com quem podemos contar e em quem podemos sempre confiar. Os verdadeiros amigos colam em nossa história, porque simplesmente fazem parte de uma fase ou de várias fases de nossas vidas. Viver sem amigos é o mesmo que ter uma árvore natalina sem os enfeites, fica um pouco sem graça.
Uma das coisas que considero essenciais na vida da gente é a amizade. Porque ter amigos faz bem do ego e do espírito. Dificilmente alguém passa por essa vida sem ter um amigo, mesmo que seja um daqueles com quem convivemos em nossa infância e permanecem em nossas reminiscências. Porque ter amigos significa compartilhar sentimentos, sonhos e os pensamentos mais secretos. Os verdadeiros amigos são aqueles com quem podemos contar e em quem podemos sempre confiar. Os verdadeiros amigos colam em nossa história, porque simplesmente fazem parte de uma fase ou de várias fases de nossas vidas. Viver sem amigos é o mesmo que ter uma árvore natalina sem os enfeites, fica um pouco sem graça.
Um amigo não precisa necessariamente pensar do mesmo jeito do outro nem concordar sempre com as mesmas coisas. Acho as diferenças até salutar
para a construção e consolidação de uma grande amizade. Mas, é preciso se ter a
consciência de que o respeito e o afeto não dependem da submissão do pensamento de um sobre o outro. A verdadeira amizade nasce de uma relação de coordenação, não de submissão. Isso significa
que para haver uma verdadeira amizade entre duas pessoas, nenhum precisa
obrigatoriamente abrir mão
de sua filosofia ou de sua religião ou seja lá do que for apenas para satisfazer apenas a vontade do outro ou para
agradar o outro. Essa relação pode ser
tudo, menos uma verdadeira amizade.
Um amigo precisa ser gente de carne e osso, que tenha sangue
correndo em sua veias e, de preferência, que tenha um coração imenso, com espaço suficiente para servir de
abrigo aos amigos que chegam ou que o
procuram em busca de aconchego. Porque amigo também
significa não só compartilhar momentos de alegrias, mas também angústias, dores e indignação. Muitas
vezes, um amigo precisa alugar o ouvido do outro para expor uma dor mal curada, um
momento de infelicidade, um desabafo inconsequente. Um grito de socorro.
Mas, é importante não se esperar nunca a perfeição de um amigo. Pois é
natural nos seres humanos, que em alguns
momentos possa ocorrer a prática de atos desvairados e impensados de
uma das partes, quem sabe induzidos por
um passageiro descontrole emocional que possa causar alguma situação deveras constrangedora. Pois,
é exatamente nesse momento que se espera
a grandiosidade e a solidariedade do outro. Não para lançar olhares de censura ou de condenação, mas de compreensão, de amparo e de
conciliação. Ser um simples amigo
presente, companheiro, leal, naquele exato momento
em que mais se precisa dele. Um amigo que saiba ser duro no momento que
deve ser, mas acima de tudo, que saiba falar com ternura, que seja um amigo de
todas as horas.
Também é importante lembrar que, como em qualquer outra relação entre pessoas, também existem os
falsos amigos. Aqueles que fingem, que representam dolosamente. São pessoas cheias de ardil, que querem apenas
satisfazer seus instintos doentios e perversos. Normalmente são pessoas
dissimuladas, que aparentam tamanha grandiosidade, mas por dentro são como aves
de rapina, porque adoram a mentira. Não
se alegram com o sucesso do outro
exatamente porque detestam a concorrência. Querem ser sempre
reconhecidos como os melhores.
Não apoiam, não incentivam, não amparam, porque
gostam mesmo é de uma plateia para serem exaltados e enaltecidos. Sua
humildade de aparências não passa de um engodo e, por isso mesmo, normalmente são pessoas que não confiam em
ninguém porque se valem do seu próprio
caráter, por isso costumam julgar os outros com a si mesmo. Diante de pessoas
assim, só existem duas opções: fingir
que acredita na veracidade dos seus gestos ou se afasta para evitar conflitos desagradáveis.Porque
é quase impossível mudar os traços
estruturadores da personalidade de uma pessoa.
Para
finalizar, quero deixar uma frase do grande filósofo chinês, Confúcio, que
disse o seguinte: “Para conhecermos os amigos é necessário
passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na
desgraça, a qualidade.”
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