A felicidade e as leis universais


               Um dos maiores desafios de nossa vida moderna é alcançar a felicidade. Todos queremos não somente viver, mas viver com felicidade. Afinal, o que é mesmo a felicidade?  De que maneira ela se propaga dentro de nós? Algumas pessoas acreditam que a felicidade está necessariamente relacionada às conquistas pessoais de cada um. Para muitos, felicidade é ter um bom emprego, ter uma boa casa, um bom carro na garagem e uma gorda conta bancária. Isso é um fato.  Porque no mundo em que vivemos, raríssimas exceções, parece que somos melhor  tratados conforme aquilo que possuímos. Parece que somos vistos não simplesmente como uma pessoa humana e  cristã, mas como um complexo formado pelos atributos físicos e pelos bens que possuímos.  
                    Não sei o que  vem a ser a felicidade exatamente, mas acredito que, para a  maioria das pessoas, ela esteja mesmo relacionada com alguma realização materialista.  O que podemos afirmar,  com plena certeza,  é que,  seja lá o que for,  felicidade é algo imaterial, abstrato, porque ela depende de cada um de nós para  se propagar. Na realidade, a felicidade se trata de um  estado de espírito que depende de nossos sentidos. Dizemos, por exemplo,  que estamos felizes quando temos uma sensação prazerosa, uma vitória pessoal, um sentimento sublime que nos envolve, e que normalmente conseguimos  identificar  a sua causa.  A felicidade normalmente vem acompanhada por uma emoção  que ultrapassa os  limites  dos nossos corpos e do nosso controle. Por instantes, começamos a enxergar o mundo de uma forma tão  positivamente bela, que as coisas ruins parecem não fazer  nenhum sentido para a vida. A felicidade  passa a representar a própria razão da existência,  fruto da criação divina.. E por  ela  lutamos  tanto para  que permaneça em  nossa vida  para sempre.
               Mas, eu gostaria de abrir um pequeno parêntese nesse momento  para dizer que  tudo o que existe obedece a um ciclo. Inclusive a felicidade.   Quanto a essa realidade,  não há nada que possamos fazer para mudar, pois as leis do universo foram estabelecidas há bilhões de anos, bem antes da nossa existência. Portanto, se a felicidade existe, ela necessariamente deve obedecer a um ciclo universal. Isso significa que se há o ciclo da alegria, também haverá o ciclo da tristeza.  Devemos ter  a consciência de que  também haverá um ciclo da infelicidade. Isso significa que, por mais conquistas pessoais que possamos alcançar neste mundo, por mais realizados que possamos nos sentir, as emoções que direta ou indiretamente estão relacionadas a esses fatos, não permanecerão indefinidamente, porque ela não é uma lei universal. Essas sim, permanecerão para sempre.  
                A lei  gravitacional, por exemplo,  é uma das forças  mais importantes que existem desde a origem do universo. Sem ela, o mundo como o concebemos  simplesmente não seria  possível. É a força da gravidade que mantém os astros em constante movimento em suas galáxias. Não sabemos de onde ela vem,  mas temos certeza que ela existe e foi criada por um Poder fundamental.  Assim,  se a humanidade quiser sobreviver, precisa aprender a se adaptar o quanto antes e  conviver não só  com  lei da gravidade, mas com muitas outras  grandezas  universais.
               Hoje sabemos que estamos envolvidos por minusculas partículas invisíveis, dotadas de  energias positivas e negativas,  que se atritam e se propagam pelo espaço, e por instantes podem ionizar nossos corpos também.  Por sermos seres magnetizados e bons condutores de eletricidade, normalmente atraímos essas partículas ionizadas pela força gravitacional  exercida pela massa dos nossos  corpos  físicos. Isso pode nos causar, temporariamente, sensações estranhas diante das descargas elétricas nas quais estamos envolvidos. Passamos e recebemos energias diariamente e nem percebemos que convivemos diariamente no meio de  cargas elétricas em torno de nós. Atraímos e repelimos corpos que nos rodeiam constantemente.  Não adianta amuletos  nem ficar em baixo de casas piramidais. Estamos convivendo nessa interação como matérias cósmicas  de que também  somos. Não há razão para ter medo, pois  tudo isso faz parte da nossa própria natureza e podemos compensar  o desequilíbrio em contato com a própria terra. Caminhar descalço por algum tempo é bom. O contato com as árvores, as plantas ou  através de um bom banho  de mar. Existem tantas outras maneiras de alcançar a estabilização.
                  Mas, e o que isso tudo  tem a ver com o  assunto sobre a  felicidade?
               Tudo isso foi abordado apenas para dizer que cada um de nós irá, em algumas oportunidades, passar por momentos bons e por  momentos ruins ao longo de nossas vidas. É uma ilusão pensar que alguém aqui está imune ou tem algum poder para impedir essa realidade elementar do universo. É como os dias de inverno e de verão. Não há força humana capaz de modificar esses fenômenos da natureza.  Portanto, fique atento, pois haverá sempre momentos de idas e vindas. De frio e de calor, de noites  e de dias, de luz e de escuridão. Claro que nossos  atos podem nos trazer consequências desagradáveis. Mas isso  está em  conformidade com a regra da causa e do efeito, que também é universal.
            Lamentavelmente, ainda existe muita gente que alimenta superstições sem sentido. Há uma verdadeira paranoia de preocupações com  um mundo sobrenatural.  De repente passamos a desconfiar de tudo e de todos. Até mesmo dos  nossos  melhores amigos. Todos  passam  a ser  vistos  como vilões e  invejosos,  que só querem a nossa desgraça. Não confiamos mais em ninguém. Muita gente prefere acreditar naquilo  que dizem os horóscopos e procuram agir exatamente como são orientados. Outros preferem  acreditar em  pessoas dotadas de má-fé,  que dizem por aí que possuem poderes  sobrenaturais para fazer e acontecer.  Não sei porque essas pessoas não fazem chover no sertão, principalmente,  nessas horas tão difíceis que o povo sertanejo  está passando.  Muitos criam a infelicidade,  fomentando a inimizade, a desconfiança e a discoidia  e afastam as pessoas umas das outras. Por falta de conhecimento, o homem se isola cada vez mais.   
                 Antes de buscar a felicidade, busquemos a paz interior. Somente  através da verdadeira paz e com o apoio  daqueles que nos amam  poderemos compreender o sentido da felicidade.  Não há nenhuma razão para temer nada.  Pois está escrito que: aquele que crê no poder do Senhor, e apenas no poder do Senhor,  ainda que morra, viverá.  Portanto, cheguei à conclusão de que para ser feliz é preciso, antes,  encontrar a verdadeira paz do Senhor Jesus. 

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