Por que não existem partidos políticos capitalistas?
É fato que o Brasil é um país
capitalista. Isso significa que vivemos numa economia de mercado, onde as pessoas são livres para investir em seus
empreendimentos com a finalidade precípua do lucro. No capitalismo, o estado tem
suas prerrogativas e suas ações previstas e limitadas pelas leis, apesar de que todos sabemos que a fonte da
lei é determinada pelo próprio estado.
No
entanto, uma coisa que me deixa muito curioso
é fato de que no Brasil não não temos partidos políticos que em sua nomenclatura
faça uso da palavra capitalista. Pelo menos se tiver algum eu desconheço. É um
tal de partido socialista pra cá, partido comunista pra lá, outros cristãos, mas
que não abrem mão das doações para as suas campanhas, e daí por diante. Acho
que a hipocrisia já começa por aí.
Por
que será que os partidos optaram por usar essa nomenclatura fantasiosa e tão
fora da realidade na qual vivemos? Certamente
para iludir o povo menos informado. Pois temos que o comunismo fracassou, é um
blefe, não prosperou em lugar nenhum onde ele se instalou. Na realidade, o
comunismo sempre foi uma ditadura
disfarçada.
Aqueles que saem em sua defesa é porque não o conhecem ou porque
temem os rigores de uma intervenção militar. Sabemos
que nos países onde imperam ou imperavam o chamado Comunismo, que hoje tentam disfarçar
usando termos como “Socialismo” ou “Revolução Bolivariana” não existe democracia e não há a liberdade que tanto vivenciamos
aqui no Brasil, apesar de reconhecer os graves
problemas sociais e econômicos que vivenciamos.
A verdade é que no regime comunista não há democracia, não existe
liberdade para qualquer forma de empreendimento, sem que o governo vitalício
seja considerado o titular, o legítimo dono. As liberdades sociais são limitadas e as atividades econômicas são controladas por um governo centralizador e explorador
da fé pública.
Com
essa onda, com esse movimento de pedir o retorno dos militares ao poder tem
causado muito alvoroço e medo na queles
que temem a quebra do atual sistema jurídico institucionalizado que lhes
garantem a impunidade. Assim, eles
poderiam ser punidos de maneira sabe-se lá como. Além do que, temem a censura que imponha
limite aos seus atos devassos, aos corruptores, aos hipócritas que posam de
bonzinhos, mas no fundo são pilantras da pior espécie. Temem a perda de seus
domínios quase absolutos por conta de sua fortuna e dos conchavos políticos
entre os poderes, temem a perda de influência no exercício do poder estatal e a desmoralização por causa dos seus
crimes.
É
evidente que os ricos serão chamados a ocupar vários cargos de relevância no
poder, mesmo havendo uma intervenção
militar, mas nada será completamente bagunçado e sem limites como essa
estrutura podre e delituosa que temos atualmente. É evidente que a liberdade de
praticar certos atos será muito mais controlada e limitada pelos poderes e
pelos órgão do estado. A televisão, por exemplo, não poderá apresentar, sem uma censura prévia, os programas com mensagens subliminares,
cheias de segundas e terceiras intenções como as que apresentam nos dias
atuais.
O
capitalismo precisa sofrer mudanças profundas, principalmente em suas
ideologias fundamentalista .É preciso acabar com tanta porcaria que
precisa sair do ar. É preciso acabar com tanto gasto com a máquina, com tantas
mordomias, com tanto dinheiro gasto inutilmente, apenas para ajudar a manter
um sistema de corupção e de enriquecimento ilícito de governos corruptos.
O Comunismo não tem mais sentido, é fato. Mas, devemos
reconhecer que ele deixou um grande legado: a justiça social através de uma
melhor distribuição da renda produzida no país. Alguns pontos precisam ser discutidos
e melhor aproveitados, como por exemplo, a distribuição da renda produzida, que
não pode ser um fato considerado apenas do ponto de vista dos capitalistas, mas
principalmente da classe trabalhadora, que considero o capital humano.
Por
outro lado, o Estado deve sempre agir como um conciliador, um presidente, um
juiz, um administrador do interesse dos
interesses da população, do grande conjunto de todas as atividades sociais a partir
da implementação de leis, de infraestrutura, de relações com outros estados para
abrir novos mercados para melhorar o
crescimento da balança comercial e econômico, melhorar o produto interno bruto,
o controle dos seus gastos possibilitando um superavit primário que
garantam uma estabilidade econômica e que nos levem ao caminho do crescimento,
possibilitando uma condição e uma qualidade de vida melhor para todo o nosso
povo.
Ao
invés de ficarmos discutindo ideologias, nesse eterno e inútil combate entre
esquerda e direita, precisamos pensar o pais, precisamos pensar o povo. Para
isso, é preciso unir forças e discutir propostas sem esse discurso falso com o simples
objetivo de ganhar eleições e assumir o poder apenas para garantir suas
mordomias e distribuir cargos públicos entre os seus correligionários. É preciso
que se faça um debate limpo, honesto e sem demagogias para que se possa encontrar
soluções e resolver os graves problemas que existem em nossa sociedade. É preciso
ababar com esse abismo que cresce entre ricos e pobres, entre explorados e
exploradores. Uns com tanto e outros sem nada, sem sequer o básico para
sobreviver. É preciso que se tomem medidas que sejam implantadas com transparência,
sem esconder a verdade, optando por uma democracia participativa, que ouça o
povo, que acelere quando for preciso acelerar e que diminua a velocidade quando
for necessário. Isto é, é preciso equilíbrio nas ações do governo, que precisam
ser mais e estado e menos de governo,
que precisam ter uma visão a longo prazo e não oportunistas para criar fatos
eleitoreiros que só tem conduzido o país ao atraso em todos os níveis.
Enfim, é preciso mais responsabilidade
na condução do país e na administração e cuidado com a coisa pública.
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