ALGUMAS DE MINHAS LOUCAS PROPOSTAS PARA O BRASIL
Desde
tenra idade sonho com um país desenvolvido e comandado por pessoas grandiosas.
Sinto um profundo desejo de ver o meu país crescer, se desenvolver, até se
tornar uma das maiores economias do mundo. E, para tanto, sinto-me disposto a
sacrificar a minha própria vida na luta por esses objetivos. Porque sempre
cultivei dentro de mim o sonho de ver o meu país se tornar uma superpotência
mundial, um pais que faça seu povo feliz, vivendo com qualidade de vida, dentro
de uma estrutura social mais justa, solidária e com dignidade.
Sei
que não é fácil administrar um país da magnitude e com tantas necessidades como é o Brasil,
pois existem muitos desafios que precisam ser superados. Contudo, também sei
que vários deles não foram vencidos por falta de vontade política e
principalmente por culpa de uma tradicional corrupção que insiste em permanecer
nos poderes da nossa república, através de uma relação de promiscuidade entre
os interesses públicos e privados, o que torna o povo refém das suas próprias necessidades
de sobrevivência, o que obriga a grande maioria das pessoas a viver submissa aos favores de uma classe
privilegiada, que usa o poder para escravizar, para submeter uma população carente que sobrevive sem as mínimas condições de
saúde, de educação de qualidade. De pessoas que sobrevivem sem moradia digna,
sem segurança, sem respeito aos seus direitos fundamentais e de cidadania.
O
povo sobrevive praticamente de promessas e migalhas, favores de políticos acostumados às
mordomias do poder que, mancomunados com uma minoria de empresários vigaristas,
pilantras, acostumados às vantagens de manter relações amistosas com os
governantes, praticando ingerência dentro
da própria administração pública, interferido
inclusive na aplicação de recursos públicos, chegando a interferir na
criação de leis com o propósito de manter a hegemonia nos contratos com o poder público, mantendo grupos
de privilégios com o objetivo de desviar e lavar dinheiro que pertence ao povo
brasileiro. Por
conta disso, já cheguei a me imaginar
Presidente da República e em algumas possibilidades de reformas que eu
faria caso chegasse ao poder do Brasil, seja de forma democrática ou não, no
que passo a declinar algumas providências que tomaria assim que assumisse o
poder:
1º)
Transformaria o Brasil numa República Confederativa Parlamentarista, com um Governo
Geral eleito pelo povo, com um mandato de vinte anos, com poderes de Estado
para representar o Brasil, bem como um Parlamento eleito pelo voto
distrital misto, onde os partidos mais
votados formaria uma lista com os
candidatos mais votados até a quantidade de vagas a ele cabível, conforme o
quociente eleitoral. Formado o Parlamento, os eleitos escolheriam um
Primeiro-Ministro que seria o Chefe de Governo para governar durante seis anos,
sendo permitida uma única reeleição.
2º) Mudaria a composição do Estado Brasileiro,
reduzindo a quantidade de estados-membros
, como por exemplo, a ala nordeste como Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe
formariam um único estado-membro comandado por um governo. essa redução do número de estado teria o objetivo de reduzir o gasto público, tornando mais simples e eficiente a atividade de gerenciamento da coisa pública, contribuindo, inclusive, para a transparência e facilitando a fiscalização;
3º)
Daria mais autonomia econômica, financeira e legislativa a cada um dos estados-membro
a partir de então;
4º)
Transformaria Brasília em Estado-Membro, seguindo a mesma politica de fusão e redução de estados-membro, onde funcionaria a sede do Governo
Geral;
5º)
Cada estado-membro manteria uma simetria, elegendo seu primeiro-ministro com
competência para gerir a economia local, onde cada um desses chefes de governo
teria assento junto a uma Comissão para assuntos de interesses econômicos regionais
e gerais, objetivando sempre o desenvolvimento equilibrado, bem como a
igualdade e dignidade no tratamento paritário
em benefício do crescimento e evolução de todo o povo brasileiro;
6º)
A moeda seria única em todo o país;
7º)
Seria criado um Banco exclusivamente com objetivo específico e um Fundo
Nacional de Desenvolvimento constituído com aporte oriundo de cada novo estado-membro,
para financiar e socorrer aos membros da Confederação que estivesse passando por alguma dificuldade
econômica e social;
8º)
Qualquer cidadão, qualquer partido, qualquer entidade jurídica ou econômica,
entre outras instituições com âmbito
nacional poderia denunciar envolvimento de envolvimento com crimes que
lezem o interesse público, causando
danos econômicos ao estado. O Governo Geral teria então amplos poderes para
fiscalizar , inclusive, afastar ou destituir o Primeiro-Ministro Geral ou de
cada estado-membro, por simples suspeita ou indícios de seu envolvimento
em irregularidades administrativas,
corrupção, abuso de autoridade ou de poder, bem como atos considerados
insurgentes contra as leis do país;
9º)
Cada Assembléia legislativa seria constituída por, no mínimo, sete parlamentar
e no máximo onze parlamentar, dependendo da quantidade de eleitores, seguindo o
número de Ministro que com poem o
colegiado do Supremo Tribunal Federal;
10º)
Todas as decisões e leis votadas e aprovadas pelas assembleias do Parlamento
Geral teriam que ser harmônicas com o
ordenamento jurídico nacional e sujeitas ao aval dos estados-membros, podendo
sofrer alterações ou serem revogadas em sede administrativa por um colegiado
formado por três quintos dos primeiros-ministros de todos os estados-membros do
país;
11º)
No mérito, apenas os Juízes do STF poderiam julgar possíveis recursos tratando
de tais matérias.
12º)
O Código Penal e Código de Processo Penal seriam reformados, deixando de aplicar
o princípio da ressocialização os presos contumazes, que fazem do crime uma
profissão violenta e que demonstrem claramente que não tem qualquer interesse
em participar e conviver em sociedade de maneira pacífica, contribuindo para o
bem comum.
13º)
O Novo Código Penal, onde as penas seriam muitos, mas muito mais duras e com
poucas margens para recursos procrastinatório. Não haveria nenhum privilégio ou
tratamento especial a qualquer pessoa, seja por exercício de cargo público, seja por status, seja por fama seja por parentesco
com qualquer dessas pessoas. Todos seriam absolutamente iguais perante a lei,
seguindo o princípio de que todos devem reverência a sua Excelência a Lei.
14º) Não haveria qualquer restrições a nenhum tipo de prova, seja considerada lícita ou adquirida por meios ilícitos, exceto a prova oriunda de uma armação ou de uma armadilha previamente programada.
15º)Contudo, a honra é um atributo pessoal inestimável. Assim, aquele que fizesse
uma acusação leviana e sem fundamento ou que não pudesse ser comprovada, seria criminal e civilmente responsabilizado.
Pois é. essas são apenas algumas das mudanças que eu gostaria de ver, algum dia, implantadas no meu país, juntamente com outros loucos e sonhadores feito eu.
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